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Cidades/Geral
Terça - 11 de Abril de 2006 às 08:45

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Os pontos de venda do projeto Peixe Santo entraram em funcionamento ontem. Até a próxima sexta-feira, 14, a previsão é que sejam comercializadas cerca de 500 toneladas de pescado. O quilo do pacu e do tambacu estão sendo vendidos a R$ 5,00. Redução de 10% do preço inicial, de R$ 5,50. O coordenador do projeto, Oderly "Xaxim" Marin de Abreu, disse ser provável que alguns dos 150 pontos ainda não estejam funcionando normalmente hoje. "A partir de amanhã, entretanto, 100% dos postos devem estar realizando as vendas".

O aumento da capacidade de venda, de 300 toneladas no ano passado para 500 este ano, da quantidade de postos, de 100 para 150, e a redução de 10% no preço foram possíveis devido a liberação da atividade de psicultores irregulares. O termo adjunto de compromisso provisório da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) tem validade por 30 dias. "O compromisso foi firmado porque os órgãos de fiscalização sabem que o trabalho é sério", afirma Xaxim.

Os vendedores autorizados pelo município a comercializar o produto, serão identificados através de camisetas e faixas recebidas da prefeitura. Fiscais da Prefeitura Municipal de Cuiabá, da Vigilância Sanitária, da Polícia Florestal e da Sema estarão percorrendo todos os pontos de venda na Capital. A fiscalização tem por objetivo evitar irregularidades e garantir a segurança do consumidor.

Xaxim explicou que, durante esta verificação, cada vendedor deverá ter em mãos a licença de operação da Sema, a despesca. Segundo o coordenador, o documento vai possibilitar total controle sobre a procedência do produto, além de conter informações detalhadas do vendedor. "Quem estiver realizando as atividades ilegalmente, em desacordo com a legislação ambiental, terá as bancas recolhidas e estará sujeito a pagar multa".

Criado há 15 anos, o projeto Peixe Santo surgiu como forma de garantir que trabalhadores e famílias carentes tenham acesso ao pescado. O consumo de peixes aumenta durante a Semana Santa devido à tradição da população católica, de se abster de carne vermelha. "Este fator implica no aumento dos preços do pescado, daí a necessidade deste projeto", finaliza Xaxim.




Fonte: A Gazeta

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