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Segunda - 10 de Abril de 2006 às 10:05

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A direção da Escola Estadual Cecília Meireles decidiu suspender as aulas por tempo indeterminado em razão da precariedade das instalações elétricas da unidade escolar. Durante essa semana, os alunos do período noturno tiveram que ser liberados na quarta-feira em razão de princípios de incêndio na fiação elétrica de uma das salas e do refeitório. Ninguém se feriu no episódio, mas todos, professores, alunos e funcionários da escola, passaram por um susto enorme.

A decisão de suspender as aulas, inclusive nos períodos matutino e vespertino, foi tomada após reunião do Conselho Deliberativo da escola. Durante o dia já foram registrados princípios de incêndios causados por curto circuito na fiação elétrica. A medida serve para resguardar a integridade física dos alunos dos três turnos.

Criada e construída em 1990 e inaugurada dois anos depois, a Escola Cecília Meireles atende cerca de 900 alunos. Inicialmente, eram apenas 4 salas de aula, mas a demanda aumentou e o número de ambientes também, passando para 6, 8 e agora 12 salas de aula. As últimas foram construídas durante o Governo Dante de Oliveira durante o período da Gestão Única da Educação. As salas foram construídas em parceria com o município, na administração Vicente da Riva. Na época, os responsáveis pela obra não levaram em consideração a necessidade de criar um projeto elétrico, melhorando a qualidade de distribuição. Pra se ter idéia, o padrão de energia que atende a escola é do tipo residencial, enquanto outras unidades já dispõe até de transformadores de energia dentro da própria escola. Até mesmo a energia da quadra de esportes é fornecida pela rede que alimenta as dependências da Cecília Meireles. A ex-diretora Felicidade Lima de Oliveira conta que durante sua gestão (foram 11 anos ocupando a direção da escola) várias foram as cobranças feitas à Secretaria Estadual de Educação, que chegou a encaminhar engenheiros para vistoriar e avaliar as condições da escola. Os laudos apontaram a necessidade não apenas de reparos no sistema, mas de total transformação. Até mesmo o Corpo de Bombeiros foi acionado para avaliar as condições do prédio escolar, tendo reprovado seu uso nas atuais condições.

Ontem à noite, a direção da Cecília Meireles iria se reunir com os pais de alunos, para explicar os motivos pelos quais as aulas estavam sendo suspensas.

“O conselho, são alunos, pais de alunos, são totalmente a favor que pare as aulas e espere. Vamos fazer um apelo aos órgãos que se esforcem, porque nós temos todo um trabalho que vai ser interrompido e é a única coisa que eu não queria”, lamentou a diretora Maria Montanhas.

Além dos prejuízos com a interrupção do ano letivo, a escola tem dado amparo a programas de recurso e estava se preparando para as festividades de aniversário de Alta Floresta. A diretora diz preferir interromper essa programação e preservar a vida dos alunos, lembrando que os profissionais não poderão ser considerados negligentes, pois sabem dos perigos que ministrar aulas em salas sem segurança podem acarretar junto aos estudantes.

Cecília Meireles suspende aulas por causa de precariedade em instalação elétrica

A direção da Escola Estadual Cecília Meireles decidiu ontem suspender as aulas por tempo indeterminado em razão da precariedade das instalações elétricas da unidade escolar. Durante essa semana, os alunos do período noturno tiveram que ser liberados na quarta-feira em razão de princípios de incêndio na fiação elétrica de uma das salas e do refeitório. Ninguém se feriu no episódio, mas todos, professores, alunos e funcionários da escola, passaram por um susto enorme.

A decisão de suspender as aulas, inclusive nos períodos matutino e vespertino, foi tomada após reunião do Conselho Deliberativo da escola. Durante o dia já foram registrados princípios de incêndios causados por curto circuito na fiação elétrica. A medida serve para resguardar a integridade física dos alunos dos três turnos.

Criada e construída em 1990 e inaugurada dois anos depois, a Escola Cecília Meireles atende cerca de 900 alunos. Inicialmente, eram apenas 4 salas de aula, mas a demanda aumentou e o número de ambientes também, passando para 6, 8 e agora 12 salas de aula. As últimas foram construídas durante o Governo Dante de Oliveira durante o período da Gestão Única da Educação. As salas foram construídas em parceria com o município, na administração Vicente da Riva. Na época, os responsáveis pela obra não levaram em consideração a necessidade de criar um projeto elétrico, melhorando a qualidade de distribuição. Pra se ter idéia, o padrão de energia que atende a escola é do tipo residencial, enquanto outras unidades já dispõe até de transformadores de energia dentro da própria escola. Até mesmo a energia da quadra de esportes é fornecida pela rede que alimenta as dependências da Cecília Meireles.

A ex-diretora Felicidade Lima de Oliveira conta que durante sua gestão (foram 11 anos ocupando a direção da escola) várias foram as cobranças feitas à Secretaria Estadual de Educação, que chegou a encaminhar engenheiros para vistoriar e avaliar as condições da escola. Os laudos apontaram a necessidade não apenas de reparos no sistema, mas de total transformação. Até mesmo o Corpo de Bombeiros foi acionado para avaliar as condições do prédio escolar, tendo reprovado seu uso nas atuais condições.

Ontem à noite, a direção da Cecília Meireles iria se reunir com os pais de alunos, para explicar os motivos pelos quais as aulas estavam sendo suspensas.

“O conselho, são alunos, pais de alunos, são totalmente a favor que pare as aulas e espere. Vamos fazer um apelo aos órgãos que se esforcem, porque nós temos todo um trabalho que vai ser interrompido e é a única coisa que eu não queria”, lamentou a diretora Maria Montanhas.

Além dos prejuízos com a interrupção do ano letivo, a escola tem dado amparo a programas de recurso e estava se preparando para as festividades de aniversário de Alta Floresta. A diretora diz preferir interromper essa programação e preservar a vida dos alunos, lembrando que os profissionais não poderão ser considerados negligentes, pois sabem dos perigos que ministrar aulas em salas sem segurança podem acarretar junto aos estudantes.





Fonte: DiarioNews

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