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Com caixa 2 na mira, candidatos adiam campanha
Políticos de todos os partidos estariam retardando o início da campanha de 2006 porque o caixa dois está na mira dos tribunais, da imprensa e dos adversários. Na eleição de 2002, os candidatos tinham suas campanhas estruturadas em abril. Receosos de denúncias, políticos querem corrida eleitoral curta e sem os grandes efeitos publicitários do passado.
Enquanto hesitam sobre o que fazer, os candidatos adiam a contratação de marqueteiros, rejeitam doações, postergam gastos mais notórios e usam artifícios para criar fatos políticos e aparecer sem evidenciar grandes despesas. Agora, os políticos querem que as suas campanhas transcorram dentro das regras da Lei Eleitoral.
O problema é que o modelo de propaganda política brasileira - centrado na TV - reflete o padrão televisivo brasileiro, que, além de excelente, custa caro. Foi esse padrão, a que está condicionado o eleitor brasileiro, que encareceu as campanhas eleitorais a partir de 1996.
Os candidatos querem gastar menos, mas sabem que as campanhas devem se adequar a padrões mínimos de qualidade. "Precisamos de mais cabeça e menos boné", disse José Roberto Berni ao jornal O Estado de S.Paulo, que trabalhou na DM-9 e hoje é autônomo, insinuando que as campanhas exigirão mais inteligência e menos parafernália. A consultora Cila Schulman adverte: "Uma propaganda ruim pode ser associada a uma incapacidade do candidato para governar bem".
Enquanto hesitam sobre o que fazer, os candidatos adiam a contratação de marqueteiros, rejeitam doações, postergam gastos mais notórios e usam artifícios para criar fatos políticos e aparecer sem evidenciar grandes despesas. Agora, os políticos querem que as suas campanhas transcorram dentro das regras da Lei Eleitoral.
O problema é que o modelo de propaganda política brasileira - centrado na TV - reflete o padrão televisivo brasileiro, que, além de excelente, custa caro. Foi esse padrão, a que está condicionado o eleitor brasileiro, que encareceu as campanhas eleitorais a partir de 1996.
Os candidatos querem gastar menos, mas sabem que as campanhas devem se adequar a padrões mínimos de qualidade. "Precisamos de mais cabeça e menos boné", disse José Roberto Berni ao jornal O Estado de S.Paulo, que trabalhou na DM-9 e hoje é autônomo, insinuando que as campanhas exigirão mais inteligência e menos parafernália. A consultora Cila Schulman adverte: "Uma propaganda ruim pode ser associada a uma incapacidade do candidato para governar bem".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307007/visualizar/
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