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Problema maior é o perfil profissional
Cerca de 90% das 159 empresas mato-grossenses com mais de 100 funcionários cumprem a Lei das Cotas. As demais pretendem seguir a determinação, mas esbarram em um problema: a falta de qualificação dos profissionais portadores de deficiência. O assessor do Núcleo Pró-Igualdade da DRTE, Deusdel Ferreira de Souza, destaca que as firmas alegam ter dificuldade para encontrar PPDs que se enquadram nas vagas oferecidas. A falta de escolaridade e capacitação profissional é a principal barreira. Isso faz com que para cumprir a cota as empresas tenham que percorrer uma verdadeira maratona em busca desse tipo de profissional.
A psicóloga da fábrica de colchões Ortobom, Nara Geovana Uchôa Rodrigues, conta que dificilmente os PPDs enviam currículos à indústria. Atualmente a empresa conta com 9 deficientes no corpo profissional, em um universo de 200 funcionários. Para cumprir a cota legal seriam necessários apenas 4 profissionais com deficiência. Ela frisa que quando acontece algum desligamento há dificuldade para recrutar um novo profissional para atender à vaga. "Temos que correr atrás. Normalmente colocamos anúncios nos jornais, fazemos contatos com outras empresas e pedimos o auxílio da Amde para encontrar outro deficiente".
Apesar disso o presidente da Amde, Mario Lúcio Guimarães de Jesus, considera que muitas empresas usam a falta de qualificação como pretexto para não contratar PPDs. Ele acredita que o preconceito faz com que os portadores de necessidades especiais sejam colocados em funções internas, para manter o mínimo de contato com clientes e fornecedores. "Eles sempre tentam esconder os deficientes". Os estabelecimentos restringem ainda a possibilidade de contratação exigindo profissionais com deficiências leves. "Quando chega alguém em uma cadeira de rodas, por exemplo, os empresários se assustam".
Na Ortobom a falta de qualificação não é um entrave à contratação de deficientes físicos. Por demandar profissionais que desempenham funções muito específicas, como o cargo de colchoeiro (pessoa que faz o acabamento final nos colchões), a empresa oferece capacitação a todos os novos recrutados. Nara acredita que isso coloca as PPDs em condições de igualdade com os demais profissionais. Os portadores de necessidades especiais que trabalham na empresa ocupam também as funções de operadores de maquinas, auxiliares de produção e treinadores da área comercial. "Não fazemos distinção entre um empregado deficiente ou não. O que levamos em consideração é a capacidade para desempenhar o trabalho.(AM)
A psicóloga da fábrica de colchões Ortobom, Nara Geovana Uchôa Rodrigues, conta que dificilmente os PPDs enviam currículos à indústria. Atualmente a empresa conta com 9 deficientes no corpo profissional, em um universo de 200 funcionários. Para cumprir a cota legal seriam necessários apenas 4 profissionais com deficiência. Ela frisa que quando acontece algum desligamento há dificuldade para recrutar um novo profissional para atender à vaga. "Temos que correr atrás. Normalmente colocamos anúncios nos jornais, fazemos contatos com outras empresas e pedimos o auxílio da Amde para encontrar outro deficiente".
Apesar disso o presidente da Amde, Mario Lúcio Guimarães de Jesus, considera que muitas empresas usam a falta de qualificação como pretexto para não contratar PPDs. Ele acredita que o preconceito faz com que os portadores de necessidades especiais sejam colocados em funções internas, para manter o mínimo de contato com clientes e fornecedores. "Eles sempre tentam esconder os deficientes". Os estabelecimentos restringem ainda a possibilidade de contratação exigindo profissionais com deficiências leves. "Quando chega alguém em uma cadeira de rodas, por exemplo, os empresários se assustam".
Na Ortobom a falta de qualificação não é um entrave à contratação de deficientes físicos. Por demandar profissionais que desempenham funções muito específicas, como o cargo de colchoeiro (pessoa que faz o acabamento final nos colchões), a empresa oferece capacitação a todos os novos recrutados. Nara acredita que isso coloca as PPDs em condições de igualdade com os demais profissionais. Os portadores de necessidades especiais que trabalham na empresa ocupam também as funções de operadores de maquinas, auxiliares de produção e treinadores da área comercial. "Não fazemos distinção entre um empregado deficiente ou não. O que levamos em consideração é a capacidade para desempenhar o trabalho.(AM)
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307016/visualizar/
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