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Imea confirma redução de 60% no arroz
O Boletim Semanal de Safra, divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), divulgado na última quinta-feira, confirma a redução de área na rizicultura estadual nesta safra. De uma área de 776,9 mil hectares (ha) na safra 04/05, o atual ciclo apresenta cultivo de 310,8 mil/ha, uma redução de 60% na safra 05/06.
De acordo com a avaliação do Imea, a produtividade média foi de 2,63 mil quilos/ha, ou 43,83 sacas/ha, na safra passada, mas apresenta agora um pequeno incremento. As estimativas para a rizicultura 05/06 são de produtividade de 2,69 mil quilos/ha, ou 46,53 sacas/ha.
Apesar do ganho em rendimento, o Estado vai contabilizar uma produção 59% menor em relação as 2,04 milhões de toneladas (t) da safra passada. Com a área reduzida a produção de arroz deverá contabilizar 837,9 mil/t, números validados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A pesquisa de acompanhamento de safra do Imea aponta que cerca de 80% da área esteja colhida. A produtividade tem variado muito de uma região para outra. No município de Cláudia a média é de 50 sacas/ha, 32 sacas/ha em Querência do Norte e 28 sacas/ha em Tangará da Serra.
“O plantio da variedade Primavera em quase 100% da área de arroz, aliado ao período de estiagem no início do ano e de chuvas abundantes na colheita, foram limitantes a produtividade nesta safra estadual”, aponta o boletim. O arroz Primavera, ao contrário do tipo Cirad, é pouco resistente a períodos de chuvas abundantes.
PREÇOS - Os preços médios adotados no mercado interno na semana passada apresentam-se estáveis, com pequena variação em Rondonópolis (Veja quadro ao lado).
“Se compararmos os preços médios adotados no mercado mato-grossense no mesmo período do ano passado, observa-se que a cotação atual no mercado interno do arroz tipo Primavera é praticamente a mesma, com diferenças que variam de R$ 1 a R$ 2 por saca de 60 quilos”.
POLÍTICAS - O boletim lembra que as políticas adotadas pelo governo Federal tem sido insuficientes para amenizar a crise de renda do setor. “O reflexo dessa falta de política é a queda vertiginosa da área plantada. Além desse fatores, o que se procura atualmente é investimentos em desenvolvimento de pesquisas em novas variedades que venham a substituir o arroz Cirad, já que o arroz Primavera apresenta-se pouco atrativo aos produtores”.
Somando à questão da desclassificação do arroz Cirad na safra passada com a super oferta de arroz no mercado, há a derrocada nos preços internos do cereal no Estado. “Essa situação ocasionou uma crise no setor e agora é refletida em queda na área”. Em Mato Grosso, sem a rusticidade do Cirad, a cultura alicerçada no tipo Primavera deixou de ser rentavelmente atrativa ao rizicultor. O Primavera demanda mais investimentos e é mais sensível ás intempéries e doenças.
De acordo com a avaliação do Imea, a produtividade média foi de 2,63 mil quilos/ha, ou 43,83 sacas/ha, na safra passada, mas apresenta agora um pequeno incremento. As estimativas para a rizicultura 05/06 são de produtividade de 2,69 mil quilos/ha, ou 46,53 sacas/ha.
Apesar do ganho em rendimento, o Estado vai contabilizar uma produção 59% menor em relação as 2,04 milhões de toneladas (t) da safra passada. Com a área reduzida a produção de arroz deverá contabilizar 837,9 mil/t, números validados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A pesquisa de acompanhamento de safra do Imea aponta que cerca de 80% da área esteja colhida. A produtividade tem variado muito de uma região para outra. No município de Cláudia a média é de 50 sacas/ha, 32 sacas/ha em Querência do Norte e 28 sacas/ha em Tangará da Serra.
“O plantio da variedade Primavera em quase 100% da área de arroz, aliado ao período de estiagem no início do ano e de chuvas abundantes na colheita, foram limitantes a produtividade nesta safra estadual”, aponta o boletim. O arroz Primavera, ao contrário do tipo Cirad, é pouco resistente a períodos de chuvas abundantes.
PREÇOS - Os preços médios adotados no mercado interno na semana passada apresentam-se estáveis, com pequena variação em Rondonópolis (Veja quadro ao lado).
“Se compararmos os preços médios adotados no mercado mato-grossense no mesmo período do ano passado, observa-se que a cotação atual no mercado interno do arroz tipo Primavera é praticamente a mesma, com diferenças que variam de R$ 1 a R$ 2 por saca de 60 quilos”.
POLÍTICAS - O boletim lembra que as políticas adotadas pelo governo Federal tem sido insuficientes para amenizar a crise de renda do setor. “O reflexo dessa falta de política é a queda vertiginosa da área plantada. Além desse fatores, o que se procura atualmente é investimentos em desenvolvimento de pesquisas em novas variedades que venham a substituir o arroz Cirad, já que o arroz Primavera apresenta-se pouco atrativo aos produtores”.
Somando à questão da desclassificação do arroz Cirad na safra passada com a super oferta de arroz no mercado, há a derrocada nos preços internos do cereal no Estado. “Essa situação ocasionou uma crise no setor e agora é refletida em queda na área”. Em Mato Grosso, sem a rusticidade do Cirad, a cultura alicerçada no tipo Primavera deixou de ser rentavelmente atrativa ao rizicultor. O Primavera demanda mais investimentos e é mais sensível ás intempéries e doenças.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307202/visualizar/
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