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Sábado - 08 de Abril de 2006 às 07:32
Por: Joanice de Deus

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Pela segunda vez neste ano, problemas no sistema de balizamento do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, impediram o pouso e decolagem de aeronaves na pista. O superintendente da Infraero, José Ronaldo Soares, reconheceu o problema, mas garantiu que já está sendo solucionado. A falha em 50% da sinalização luminosa da pista ocorreu entre às 17h48 às 19h50 da noite da última quinta-feira.

Piloto da GR Taxi Aéreo, Gilson Ricci fazia um vôo fretado de passageiros de Rondonópolis a Cuiabá. “No meio do caminho tive que retornar. Além da minha aeronave, várias outras tiveram que alternar por causa do problema no balizamento”, comentou. Segundo ele, o maior prejuízo é em relação ao custo operacional da aeronave. “Foi pelo menos uma hora de vôo a mais”.

As empresas do grupo Oliveira e TAF Transportes Aéreos (transporte regional) também teriam tido problemas. Porém, Soares informou que houve apenas um atraso de 30 minutos em um vôo da TAM e de um cargueiro, que vinha de Porto Velho (RO) e seguiu direto para Brasília (DF). Já o vôo da TAM, que inclusive trazia o superintendente, ficou retido em Brasília. As decolagens, por medida de segurança, não foram realizadas.

Além de afirmar que, apesar da falha, as aeronaves em emergências (UTIs ou em caso de falta de combustível, por exemplo) pousaram normalmente, Soares explicou que o problema ocorre em função do alto índice de chuvas e do clima da capital. Segundo ele, alguns cabos estão expostos ao sol e à grande umidade. Por isso, apresentaram problemas.

O superintendente informou que o balizamento está sendo recuperado desde o dia 4 de março. A previsão é que as obras de recuperação da sinalização luminosa, cujos fios passarão por dutos (tubulações), estejam concluídas até a segunda quinzena de maio. Até lá, o superintende acredita que não haverá novos problemas.

Soares lembrou ainda que o aeroporto conta com um sistema de emergência, que é usado de acordo com as normas da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). “O sistema realmente só pode ser usado em caso de emergência, de modo a favorecer a segurança, a eficiência, a economia e o desenvolvimento dos serviços aéreos”, disse. O aeroporto Marechal Rondon conta com uma pista de 2.300 metros de cumprimento por 45 de largura.





Fonte: Diário de Cuiabá

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