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AT&T pressiona China a afrouxar leis de telecom
A AT&T, maior fornecedora de linhas fixas e serviços sem fio dos Estados Unidos, pediu nesta quinta-feira que a China estimule a concorrência e a inovação, desregulando seu setor de telecomunicações. A crescente competição mundial e o rápido desenvolvimento das tecnologias de Internet eram razões que forçavam as reguladoras a reverem e atualizarem suas políticas, disse o presidente da AT&T, Forrest Miller.
"Enquanto a China está fazendo notável progresso em abrir seus mercados desde sua entrada na OMC... também há limites de mudanças", afirmou Miller. Ele apontou a reclassificação de licenças de serviços internacionais usando IP-VPN, tecnologia baseada na Internet que oferece ligações telefônicas extremamente baratas, como exemplo de medidas mais restritivas aplicadas a investimentos estrangeiros.
Esse tipo de serviço foi reclassificado de serviço de valor agregado para serviço básico, sob o qual a China deve, segundo as regras da Organização Mundial do Comércio, colocar mais restrições de investimentos. "Como o governo vai lidar com o setor de telecomunicações com visão contrária a reconhecer que as forças de concorrência mundial são um debate em progresso?", indagou Miller.
Ele disse que a demora da China em liberar licenças para os serviços móveis de terceira geração (3G) era outro exemplo de reguladores interferindo no mercado, e que teriam como efeito a desaceleração do desenvolvimento do novo serviço. Pequim também está atrasando o fornecimento de licenças 3G para poder dar tempo às companhias chinesas de desenvolverem tecnologia local 3G (a TD-SCDMA), para competir com as tecnologias internacionais (WCDMA e CDMA 2000), que já operam em muito países.
A grande interferência do governo no setor de telecomunicações contrasta com o tratamento inverso de Pequim em relação ao ineficiente setor financeiro, onde reguladoras acolheram investimentos estrangeiros de braços abertos.
"Enquanto a China está fazendo notável progresso em abrir seus mercados desde sua entrada na OMC... também há limites de mudanças", afirmou Miller. Ele apontou a reclassificação de licenças de serviços internacionais usando IP-VPN, tecnologia baseada na Internet que oferece ligações telefônicas extremamente baratas, como exemplo de medidas mais restritivas aplicadas a investimentos estrangeiros.
Esse tipo de serviço foi reclassificado de serviço de valor agregado para serviço básico, sob o qual a China deve, segundo as regras da Organização Mundial do Comércio, colocar mais restrições de investimentos. "Como o governo vai lidar com o setor de telecomunicações com visão contrária a reconhecer que as forças de concorrência mundial são um debate em progresso?", indagou Miller.
Ele disse que a demora da China em liberar licenças para os serviços móveis de terceira geração (3G) era outro exemplo de reguladores interferindo no mercado, e que teriam como efeito a desaceleração do desenvolvimento do novo serviço. Pequim também está atrasando o fornecimento de licenças 3G para poder dar tempo às companhias chinesas de desenvolverem tecnologia local 3G (a TD-SCDMA), para competir com as tecnologias internacionais (WCDMA e CDMA 2000), que já operam em muito países.
A grande interferência do governo no setor de telecomunicações contrasta com o tratamento inverso de Pequim em relação ao ineficiente setor financeiro, onde reguladoras acolheram investimentos estrangeiros de braços abertos.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307434/visualizar/
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