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Polícia Brasil
Sexta - 07 de Abril de 2006 às 06:49

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A polícia prendeu anteontem um vendedor de 23 anos, que havia sido reconhecido por uma vítima de seus golpes. Ele é acusado de oferecer laudos médicos para as pessoas darem entrada na aposentadoria por invalidez, sem passar pelo perícia médica. Combinava se encontrar no Pronto-Socorro de Cuiabá (PSC), onde dizia que faria a entrega do documento. Ao pegar o dinheiro, mandava a pessoa esperar e fugia.

O vendedor foi detido no centro de Várzea Grande. Uma mulher o reconheceu e acionou a Polícia Militar, que o levou a Delegacia Regional de Várzea Grande. A detenção ocorreu anteontem à noite.

Segundo a vítima, o golpe foi aplicado no dia 21 de março. Ela e um homem pagaram juntos R$ 450 em dinheiro para receber dois laudos médicos que os incapacitavam para o trabalho e recomendavam a aposentadoria por invalidez.

Conforme a vítima, o estelionatário usava o nome falso de Adriano de Souza e ostentava um crachá da Dataprev (responsável pelo processamento de dados do Ministério da Previdência Social). Combinaram se encontrar no Pronto-Socorro, onde entregaria o documento. Cada vítima pagou R$ 225 em dinheiro. Em seguida, o estelionatário pediu 15 minutos para retornar com o documento, mas não mais retornou.

Na Delegacia o rapaz negou ter feito qualquer tentativa de venda de laudo médico. Explicou que nunca viu a vítima. Como acabou reconhecido e não havia a possibilidade de prisão em flagrante, ele foi indiciado pelo crime de estelionato e levado para a Delegacia do Complexo do Verdão (Cisc Oeste). Ele será colocado em liberdade.

“É complicado alguém tentar comprar um laudo desses. E depois, é lógico que haverá perícia. É complicado até as pessoas admitirem que caíram num golpe assim, mas tem golpista para tudo mesmo”, observou um policial plantonista. Os policiais suspeitam que o vendedor tenha feito novas vítimas, mas acreditam ser difícil essas pessoas procurarem a polícia. Como o crime ocorreu na região central de Cuiabá, o caso será investigado pelo Cisc Oeste.





Fonte: Diário de Cuiabá

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