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Nacional
Quinta - 06 de Abril de 2006 às 19:44

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que "não pode errar" em sua política de desevolvimento do Brasil, pois quando deixar de ser presidente ainda viverá no País, em São Bernardo do Campo (SP). "Não adianta me oferecer emprego fora. No BID. Eu não posso errar", afirmou ele em crítica velada a ex-presidentes que foram morar fora, como Fernando Henrique Cardoso.

O presidente participa na tarde de hoje do Fórum Econômico Mundial na América Latina, em São Paulo. Segundo os organizadores, estão presentes 280 autoridades políticas, econômicas e empresários de 27 países.

Em um discurso que abordou basicamente feitos econômicos do governo, Lula lembrou que "sempre que um ministro da economia se colocou como mágico não deu certo". Recentemente, após a saída de Antonio Palocci do ministério, Lula advertiu o novo ministro, Guido Mantega de que "não há mágica na economia do Brasil".

O presidente lembrou ainda que, depois de passar 20 anos gritando "fora FMI", seu governo pagou a dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Nós estamos com a economia tão sólida que podemos dizer a Rato (Rodrigo Rato, gerente do FMI): vamos devolver os seus US$ 15 bilhões", afirmou Lula. "O crescimento das exportações brasileiras acompanha cada uma das nossas viagens", disse se referindo às viagens que fez com o objetivo de consolidar relações comerciais.

Lula enfocou o baixo índice de inflação e garantiu que o governo conseguirá manter a economia estável. "Não vamos abrir mão da estabilidade. Se eu fui capaz de constituir uma família estável, que já dura 30 anos, muito mais fácil será manter a economia estável em um mandato que dura 4 anos", comparou.

O fórum, que começou ontem e acaba nesta quinta-feira discute a continuidade do crescimento econômico da América Latina, os desafios a serem superados e a inserção do continente na globalização. Os organizadores destacam que "o crescimento econômico da América Latina em 2004 alcançou a média de 5,6% - seu desempenho mais elevado desde 1980".

De acordo com a organização do Fórum Econômico Mundial, em seu portal do evento na Internet, a maioria absoluta dos participantes dessa rodada é formada por executivos e empresários (71%), mas também participam 16 autoridades de Estado e autoridades econômicas de governo. Do Brasil, participam hoje o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. A rodada inclui ainda 29 representantes de sociedades civis convidados.





Fonte: Terra

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