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Nacional
Quinta - 06 de Abril de 2006 às 13:30
Por: Daniela Machado

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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, reiterou nesta quinta-feira que vê o Brasil em condições de crescer mais de 5 por cento neste ano e afirmou não esperar mudanças no posicionamento do Banco Central com asstrocas na diretoria da entidade.

"Eu acredito que há uma convergência dos índices e que o Brasil pode realmente crescer mais de 5 por cento neste ano", afirmou Furlan a jornalistas, durante o Fórum Econômico Mundial em São Paulo.

Ele citou o bom comportamento do comércio exterior e dados positivos do mercado interno, como os números do setor automotivo em março, para justificar seu otimismo com o Produto Interno Bruto (PIB).

Furlan comentou ainda que sua expectativa é de continuidade da queda dos juros e que o BC tem tido sucesso no controle da inflação.

"Com a inflação em linha com o centro da meta, as pessoas que irão compor agora a equipe (do BC) podem pensar no passo seguinte. E o passo seguinte pode ser ajudar a dar condições para que haja um crescimento sustentado."

Questionado sobre como avalia uma taxa de juros de 14 por cento ao final do ano, Furlan afirmou que o "juro brasileiro em termos reais tem que se manter em um dígito. Se a inflação começa a ser avaliada em 4 por cento, eventualmente menos, significa que (o juro básico) tem que ser algo parecido com 14 por cento ou menos".

CÂMBIO

Furlan afirmou também que está sendo feito no país um trabalho que possa levar o dólar a um "ponto de razoável equilíbrio que ainda não foi alcançado".

O ministro lembrou que as importações têm crescido com velocidade mais rápida que as exportações, mas reafirmou a estimativa de vendas externas de 132 bilhões de dólares neste ano.





Fonte: Reuters

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