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Dólar cai com mercado tranqüilo após trocas na diretoria do BC
O dólar opera em baixa nesta quinta-feira, depois de iniciar a sessão em alta. Ontem, a moeda fechou cotada a R$ R$ 2,134, leve queda de 0,09% --a quinta consecutiva.
A moeda norte-americana registrou alta de 0,56% no começo do pregão de hoje, cotada a R$ 2,146, e opera, agora, a R$ 2,131, com recuo de 0,14%.
A alta da moeda norte-americana no início das operações foi impulsionada por movimento de ajuste dos investidores, retornado à tendência de depreciação.
Nas últimas cinco sessões a moeda norte-americana acumulou desvalorização de mais de 3,61%. Ontem, depois de sucessivas decréscimos, a moeda já passou por ajustes, chegou a subir, mas fechou em leve queda. O mesmo aconteceu hoje no início da manhã.
"Ontem, os mercados no Brasil continuaram operando em cenário estável, dando a impressão de que esperam por indicadores econômicos mais importantes para definir nova tendência", diz Luiz Antonio Vaz das Neves, diretor de pesquisa da Planner.
Hoje, acrescenta Neves, "os mercados no Brasil devem continuar operando com cenário estável, ainda que possa haver alguma especulação com a troca de três diretores do Banco Central".
Ainda que os nomes de Paulo Vieira da Cunha, Alexandre Tombini e Mario Mesquista indiquem manutenção da política monetária definida desde o início do governo Lula, a mudança é motivo para observação e cautela.
No âmbito nacional, o mercado também avalia o comportamento dos preços. O foco, hoje, recai sobre os resultados do IGP-DI de março, com deflação de 0,45% --maior que a queda de 0,06% apurada em fevereiro. As expectativas do mercado apontavam para estabilidade nos preços e os dados foram muito bem recebidos.
Amanhã, será anunciado o IPCA de março, índice que servirá de parâmetro para as metas de inflação na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) nos dias 18 e 19 deste mês.
No cenário internacional, analistas e investidores acompanham a movimentação dos juros do Tesouro norte-americano e as bolsas de Nova York, que têm indicado o caminho dos mercados no mundo.
"A formação dos preços dos ativos financeiros domésticos devem continuar dependendo, em grande parte, do comportamento dos investidores no mercado internacional, especialmente no de títulos norte-americanos, os treasuries", diz Miriam Tavares, diretora de câmbio da corretora AGK.
A partir desta perspectiva, diz Tavares, o dólar deve continuar oscilando próximo aos R$ 2,15 hoje, "um pouco abaixo ou um pouco acima conforme o cenário externo seja mais ou menos favorável".
A cautela por conta da divulgação, amanhã, de dados de emprego nos Estados Unidos, deve continuar contendo a apreciação maior da moeda brasileira no dia de hoje.
A volatilidade imposta pela movimentação dos investidores em torno das taxas de juros nas principais economias do globo ganha um ingrediente adicional hoje com a reunião do Banco Central Europeu (BCE).
Segundo Tavares, apesar da expectativa de manutenção da taxa ter sido confirmada, eventuais sinalizações de aumentos de juros nas próximas reuniões podem ampliar a tensão nos mercados emergentes. O temor é quanto à redução das aplicações nos ativos de economias de maior risco, na medida em que se torna mais atraente as aplicações nas grandes economias do mundo.
A moeda norte-americana registrou alta de 0,56% no começo do pregão de hoje, cotada a R$ 2,146, e opera, agora, a R$ 2,131, com recuo de 0,14%.
A alta da moeda norte-americana no início das operações foi impulsionada por movimento de ajuste dos investidores, retornado à tendência de depreciação.
Nas últimas cinco sessões a moeda norte-americana acumulou desvalorização de mais de 3,61%. Ontem, depois de sucessivas decréscimos, a moeda já passou por ajustes, chegou a subir, mas fechou em leve queda. O mesmo aconteceu hoje no início da manhã.
"Ontem, os mercados no Brasil continuaram operando em cenário estável, dando a impressão de que esperam por indicadores econômicos mais importantes para definir nova tendência", diz Luiz Antonio Vaz das Neves, diretor de pesquisa da Planner.
Hoje, acrescenta Neves, "os mercados no Brasil devem continuar operando com cenário estável, ainda que possa haver alguma especulação com a troca de três diretores do Banco Central".
Ainda que os nomes de Paulo Vieira da Cunha, Alexandre Tombini e Mario Mesquista indiquem manutenção da política monetária definida desde o início do governo Lula, a mudança é motivo para observação e cautela.
No âmbito nacional, o mercado também avalia o comportamento dos preços. O foco, hoje, recai sobre os resultados do IGP-DI de março, com deflação de 0,45% --maior que a queda de 0,06% apurada em fevereiro. As expectativas do mercado apontavam para estabilidade nos preços e os dados foram muito bem recebidos.
Amanhã, será anunciado o IPCA de março, índice que servirá de parâmetro para as metas de inflação na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) nos dias 18 e 19 deste mês.
No cenário internacional, analistas e investidores acompanham a movimentação dos juros do Tesouro norte-americano e as bolsas de Nova York, que têm indicado o caminho dos mercados no mundo.
"A formação dos preços dos ativos financeiros domésticos devem continuar dependendo, em grande parte, do comportamento dos investidores no mercado internacional, especialmente no de títulos norte-americanos, os treasuries", diz Miriam Tavares, diretora de câmbio da corretora AGK.
A partir desta perspectiva, diz Tavares, o dólar deve continuar oscilando próximo aos R$ 2,15 hoje, "um pouco abaixo ou um pouco acima conforme o cenário externo seja mais ou menos favorável".
A cautela por conta da divulgação, amanhã, de dados de emprego nos Estados Unidos, deve continuar contendo a apreciação maior da moeda brasileira no dia de hoje.
A volatilidade imposta pela movimentação dos investidores em torno das taxas de juros nas principais economias do globo ganha um ingrediente adicional hoje com a reunião do Banco Central Europeu (BCE).
Segundo Tavares, apesar da expectativa de manutenção da taxa ter sido confirmada, eventuais sinalizações de aumentos de juros nas próximas reuniões podem ampliar a tensão nos mercados emergentes. O temor é quanto à redução das aplicações nos ativos de economias de maior risco, na medida em que se torna mais atraente as aplicações nas grandes economias do mundo.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307579/visualizar/
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