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"Comendador" depõe hoje dentro do presídio
O ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro depõe hoje pela quarta vez. Às 14 horas ele vai falar ao juiz da 13ª Vara Criminal de Cuiabá, Adilson Polegato, no processo sobre a morte do empresário Mauro Sérgio Manhoso, ocorrida em outubro de 2000. O depoimento, por decisão do juiz, será tomado dentro da própria penitenciária Pascoal Ramos. O "Comendador" será ouvido na sala da administração do presídio que fica a cerca de 200 metros do raio 5, onde Arcanjo está preso. Por medida de segurança, ele será conduzido algemado e dentro do camburão até a sala do depoimento.
Manhoso foi morto a tiros em frente ao prédio da Câmara de Cuiabá, na rua Barão de Melgaço (antiga sede da Assembléia Legislativa), pelos ex-policiais militares Hércules Araújo de Agostinho e Célio Alves de Souza. O mandante do assassinato teria sido Arcanjo, para eliminar a concorrência que Manhoso começava a oferecer ao jogo-do-bicho. A vítima tinha autorização da Polícia Federal para comercializar uma espécie de raspadinha.
Hércules confessou o crime e apontou a participação de Célio, que negou tudo. O primeiro está preso no Pascoal Ramos e Célio fugiu do mesmo presídio em julho do ano passado sem deixar rastros. Há quem acredite que ele já esteja morto. A dupla é envolvida em todos os processos de assassinato nos quais o "Comendador" figura como mandante (Sávio Brandão, Manhoso, Fauze Rachid Jaudy, Rivelino Brunini e os 3 rapazes mortos em Várzea Grande).
O processo de Fauze e Rivelino também estão com o juiz Adilson Polegato, mas ele ainda não marcou depoimento nesse caso. Essas mortes estavam sob jurisdição da Justiça Federal, por envolver máquinas de caça-níqueis. No mês passado, porém, os assassinatos foram desmembrados dos crimes de jogos de azar, passando para responsabilidade da Justiça Estadual. O "Comendador" é réu em 51 processos estaduais e 18 federais. Além do depoimento de amanhã, ele deve participar ainda, como ouvinte, do depoimento das suas testemunhas de defesa no caso Sávio Brandão, marcado para 19 de abril na 12ª Vara Criminal, no Fórum da Capital.
Manhoso foi morto a tiros em frente ao prédio da Câmara de Cuiabá, na rua Barão de Melgaço (antiga sede da Assembléia Legislativa), pelos ex-policiais militares Hércules Araújo de Agostinho e Célio Alves de Souza. O mandante do assassinato teria sido Arcanjo, para eliminar a concorrência que Manhoso começava a oferecer ao jogo-do-bicho. A vítima tinha autorização da Polícia Federal para comercializar uma espécie de raspadinha.
Hércules confessou o crime e apontou a participação de Célio, que negou tudo. O primeiro está preso no Pascoal Ramos e Célio fugiu do mesmo presídio em julho do ano passado sem deixar rastros. Há quem acredite que ele já esteja morto. A dupla é envolvida em todos os processos de assassinato nos quais o "Comendador" figura como mandante (Sávio Brandão, Manhoso, Fauze Rachid Jaudy, Rivelino Brunini e os 3 rapazes mortos em Várzea Grande).
O processo de Fauze e Rivelino também estão com o juiz Adilson Polegato, mas ele ainda não marcou depoimento nesse caso. Essas mortes estavam sob jurisdição da Justiça Federal, por envolver máquinas de caça-níqueis. No mês passado, porém, os assassinatos foram desmembrados dos crimes de jogos de azar, passando para responsabilidade da Justiça Estadual. O "Comendador" é réu em 51 processos estaduais e 18 federais. Além do depoimento de amanhã, ele deve participar ainda, como ouvinte, do depoimento das suas testemunhas de defesa no caso Sávio Brandão, marcado para 19 de abril na 12ª Vara Criminal, no Fórum da Capital.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307680/visualizar/
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