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Cidades/Geral
Quinta - 06 de Abril de 2006 às 06:46
Por: Valéria Cristina

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Todos os cerca de 5 mil servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso cruzaram os braços ontem para exigir reposição salarial e um Plano de Cargos e Carreiras (PCC). A decisão tomada na última sexta-feira é que a greve seria por tempo indeterminado, mas hoje, ao meio dia, haverá uma assembléia geral para discutir a proposta do presidente do Poder, desembargador José Jurandir de Lima. Se a categoria aceitar o que foi proposto, o movimento termina ainda hoje.

As reivindicações são reposição das perdas inflacionárias no valor de 5,69%, definição de uma data base e apresentação de um novo PCC. Conforme o presidente do Sindicatos dos Servidores da Justiça de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenval Rodrigues dos Santos, a direção do TJ concordou em dar 6%, mas somente em junho. Quanto ao PCC, o desembargador se comprometeu a concluir os estudos até o mês de agosto. "Agora quem vai decidir se aceita a proposta do TJ é a categoria", frisa Santos. Para o juiz auxiliar da presidência do TJ, Mauro Bianchini, a greve é injustificável, pois os servidores já sabiam da disposição do Poder em dar o aumento e o PCC, que "inclusive foi iniciativa do presidente do TJ".





Fonte: A Gazeta

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