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Serralheiro é libertado após quase 2 anos preso por engano
RIBEIRÃO PRETO - Depois de passar os últimos 21 meses preso, acusado de um crime que não cometeu, o serralheiro Luciano da Silva Rocha, de 20 anos, está livre desde a noite de quinta-feira, 30, em Franca, na região de Ribeirão Preto.
Rocha conseguiu a liberdade provisória, apesar de inocente, pois ainda depende da reforma de sua injusta condenação pelo Tribunal de Justiça (TJ). Sua advogada, Raquel Andrucioli, entrará com duas ações contra o governo do Estado de São Paulo: por ações morais e materiais e para a revisão criminal (para limpar o nome de seu cliente).
Em julho de 2004, o serralheiro foi detido, algemado e levado para a cadeia, acusado de roubo e de estupro. Quatro testemunhas o reconheceram e o apontaram como culpado: três roubos e um atentado violento ao pudor. Todos o identificaram pelas características físicas: negro, altura, cabelos curtos raspados, lábios grossos e "olhar triste".
Após um ano de investigação, chegou-se à identificação de um rapaz chamado Roberto, conhecido por "Rô". Esse investigado mudou-se para Miguelópolis e Guaíra e nega as práticas dos crimes. Mas as mesmas vítimas que reconheceram Rocha identificaram o novo suspeito, "Rô", que, na época dos crimes, era menor.
Com as identificações, o Ministério Público pediu a liberdade provisória de Rocha, concedida na semana passada pela juíza Maria Clara de Freitas, a mesma que o condenou. O promotor Murilo Lemes tentará conduzir "Rô", que tem 20 anos, à Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor (Febem), pelo menos por alguns meses. Enquanto isso, a advogada Raquel pedirá urgência ao TJ para analisar o caso de seu cliente. Só depois da publicação do acórdão, absolvendo Rocha, é que ela poderá entrar com as ações contra o Estado. Raquel acredita que, mesmo com a urgência, o processo demorará três meses.
Rocha conseguiu a liberdade provisória, apesar de inocente, pois ainda depende da reforma de sua injusta condenação pelo Tribunal de Justiça (TJ). Sua advogada, Raquel Andrucioli, entrará com duas ações contra o governo do Estado de São Paulo: por ações morais e materiais e para a revisão criminal (para limpar o nome de seu cliente).
Em julho de 2004, o serralheiro foi detido, algemado e levado para a cadeia, acusado de roubo e de estupro. Quatro testemunhas o reconheceram e o apontaram como culpado: três roubos e um atentado violento ao pudor. Todos o identificaram pelas características físicas: negro, altura, cabelos curtos raspados, lábios grossos e "olhar triste".
Após um ano de investigação, chegou-se à identificação de um rapaz chamado Roberto, conhecido por "Rô". Esse investigado mudou-se para Miguelópolis e Guaíra e nega as práticas dos crimes. Mas as mesmas vítimas que reconheceram Rocha identificaram o novo suspeito, "Rô", que, na época dos crimes, era menor.
Com as identificações, o Ministério Público pediu a liberdade provisória de Rocha, concedida na semana passada pela juíza Maria Clara de Freitas, a mesma que o condenou. O promotor Murilo Lemes tentará conduzir "Rô", que tem 20 anos, à Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor (Febem), pelo menos por alguns meses. Enquanto isso, a advogada Raquel pedirá urgência ao TJ para analisar o caso de seu cliente. Só depois da publicação do acórdão, absolvendo Rocha, é que ela poderá entrar com as ações contra o Estado. Raquel acredita que, mesmo com a urgência, o processo demorará três meses.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307762/visualizar/
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