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Exportação de carne suína fecha março com queda de 48%
O Brasil registrou um recuo de 47,78% na receita obtida com a exportação de carne suína no mês de março. Balanço divulgado pela Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína) indica que a receita baixou de US$ 79,2 milhões em março de 2005 para US$ 41,4 milhões no mês passado.
O embarque de carne suína sofreu uma queda de 39,61%, passando de 42.170 toneladas em março de 2005 para 25.465 toneladas no mesmo período deste ano. O principal motivo para a forte queda registrada em março foi a continuidade do embargo da Rússia às carnes brasileiras, determinado no dia 12 de dezembro do ano passado por conta de focos de febre aftosa nos Estados do Mato Grosso do Sul e Paraná.
O embargo às carnes brasileiras, suspenso na última terça-feira somente para a produção do Rio Grande do Sul, prejudica de forma mais significativa o mercado de carne suína. A Rússia é o principal importador do produto brasileiro. O Brasil registrou uma receita de US$ 1,6 bilhão com a exportação das três carnes para a Rússia no ano passado. A carne suína respondeu sozinha por US$ 1,1 bilhão deste total. O embargo continua vigorando para os demais Estados brasileiros, incluindo Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo.
No acumulado do primeiro trimestre deste ano, as exportações para a Rússia tiveram retração de 29% na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 45.587 toneladas nos três primeiros meses, contra 64.131 em 2005. O recuo só não foi maior devido ao envio do estoque acumulado até o período anterior ao embargo.
Segundo o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, o embargo russo não tem consistência técnica e desrespeita as regras da OIE (Organização Internacional de Epizootias) e da OMC (Organização Mundial de Comércio), além do próprio protocolo sanitário assinado entre Brasil e Rússia.
"Esperemos que durante a sua viagem oficial ao Brasil, o primeiro-mistro russo, Mikhail Fradkov, fique sensibilizado com a crise gerada pelo embargo à suinocultura brasileira. E que o veto às carnes dos outros Estados que estão livres da afota seja derrubado o mais rápido possível pelo governo russo", afirmou Pedro de Camargo Neto.
Atualmente o Brasil é o quarto no ranking mundial de produtores e exportadores de carne suína.
O embarque de carne suína sofreu uma queda de 39,61%, passando de 42.170 toneladas em março de 2005 para 25.465 toneladas no mesmo período deste ano. O principal motivo para a forte queda registrada em março foi a continuidade do embargo da Rússia às carnes brasileiras, determinado no dia 12 de dezembro do ano passado por conta de focos de febre aftosa nos Estados do Mato Grosso do Sul e Paraná.
O embargo às carnes brasileiras, suspenso na última terça-feira somente para a produção do Rio Grande do Sul, prejudica de forma mais significativa o mercado de carne suína. A Rússia é o principal importador do produto brasileiro. O Brasil registrou uma receita de US$ 1,6 bilhão com a exportação das três carnes para a Rússia no ano passado. A carne suína respondeu sozinha por US$ 1,1 bilhão deste total. O embargo continua vigorando para os demais Estados brasileiros, incluindo Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo.
No acumulado do primeiro trimestre deste ano, as exportações para a Rússia tiveram retração de 29% na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 45.587 toneladas nos três primeiros meses, contra 64.131 em 2005. O recuo só não foi maior devido ao envio do estoque acumulado até o período anterior ao embargo.
Segundo o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, o embargo russo não tem consistência técnica e desrespeita as regras da OIE (Organização Internacional de Epizootias) e da OMC (Organização Mundial de Comércio), além do próprio protocolo sanitário assinado entre Brasil e Rússia.
"Esperemos que durante a sua viagem oficial ao Brasil, o primeiro-mistro russo, Mikhail Fradkov, fique sensibilizado com a crise gerada pelo embargo à suinocultura brasileira. E que o veto às carnes dos outros Estados que estão livres da afota seja derrubado o mais rápido possível pelo governo russo", afirmou Pedro de Camargo Neto.
Atualmente o Brasil é o quarto no ranking mundial de produtores e exportadores de carne suína.
Fonte:
RMT Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307773/visualizar/
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