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Saddam diz que ministério iraquiano 'tortura e mata'
O julgamento de Saddam Hussein recomeçou nesta quarta-feira com o ex-presidente iraquiano acusando o Ministério do Interior e o ministro da pasta de matar e torturar milhares de pessoas.
“É o lugar (o ministério) que mata milhares nas ruas e os tortura”, disse Saddam.
Quando um juiz o repreendeu e pediu que não fizesse comentários políticos, o ex-presidente respondeu: "Você está com medo do ministro do Interior, ele não assusta nem o meu cachorro".
O ministro em questão é o xiita Bayan jabor, que é acusado por alguns grupos de sunitas de apoiar a criação de esquadrões da morte para atacar sunitas.
Saddam, que apareceu sozinho na sala de julgamento, está sendo julgado pelo assassinato de 148 pessoas em Dujail em 1982.
Ele e outros sete acusados podem ser condenados à morte.
Comédia
Há três semanas ele iniciou sua defesa formal atacando o tribunal, que ele disse ser uma "comédia". Após a acusação, o juiz suspendeu os trabalhos por três semanas.
Na terça-feira, novas acusações foram anunciadas contra o ex-presidente iraquiano.
Elas estão relacionadas à campanha militar contra os curdos no norte do país, na qual 180 mil pessoas teriam morrido.
A acusação pelos assassinatos em Dujail e a de genocídio serão julgadas separadamente.
Assinaturas
Saddam exigiu no tribunal de Bagdá que um organismo internacional examine as assinaturas que aprovaram a sentença de morte dos acusados de organizar o seu assassinato em Dujail.
Ele havia admitido anteriormente que determinou a realização do julgamento em que os acusados foram sentenciados à morte, mas afirmava que sua conduta era legal.
Alguns dos outros acusados tinham afirmado que suas assinaturas eram forjadas.
Ao acusar o ministro do Interior, Saddam Hussein está tentando representar a população sunita iraquiana, na avaliação do repórter da BBC John Simpson, em Bagdá. Sunitas sentem-se frustrados pelas ações do governo xiita, afirma o repórter.
Saddam também acusou testemunhas apresentadas no julgamento de terem sido subornadas.
Todos os acusados negam as acusações.
“É o lugar (o ministério) que mata milhares nas ruas e os tortura”, disse Saddam.
Quando um juiz o repreendeu e pediu que não fizesse comentários políticos, o ex-presidente respondeu: "Você está com medo do ministro do Interior, ele não assusta nem o meu cachorro".
O ministro em questão é o xiita Bayan jabor, que é acusado por alguns grupos de sunitas de apoiar a criação de esquadrões da morte para atacar sunitas.
Saddam, que apareceu sozinho na sala de julgamento, está sendo julgado pelo assassinato de 148 pessoas em Dujail em 1982.
Ele e outros sete acusados podem ser condenados à morte.
Comédia
Há três semanas ele iniciou sua defesa formal atacando o tribunal, que ele disse ser uma "comédia". Após a acusação, o juiz suspendeu os trabalhos por três semanas.
Na terça-feira, novas acusações foram anunciadas contra o ex-presidente iraquiano.
Elas estão relacionadas à campanha militar contra os curdos no norte do país, na qual 180 mil pessoas teriam morrido.
A acusação pelos assassinatos em Dujail e a de genocídio serão julgadas separadamente.
Assinaturas
Saddam exigiu no tribunal de Bagdá que um organismo internacional examine as assinaturas que aprovaram a sentença de morte dos acusados de organizar o seu assassinato em Dujail.
Ele havia admitido anteriormente que determinou a realização do julgamento em que os acusados foram sentenciados à morte, mas afirmava que sua conduta era legal.
Alguns dos outros acusados tinham afirmado que suas assinaturas eram forjadas.
Ao acusar o ministro do Interior, Saddam Hussein está tentando representar a população sunita iraquiana, na avaliação do repórter da BBC John Simpson, em Bagdá. Sunitas sentem-se frustrados pelas ações do governo xiita, afirma o repórter.
Saddam também acusou testemunhas apresentadas no julgamento de terem sido subornadas.
Todos os acusados negam as acusações.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307825/visualizar/
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