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Desinfetantes sem cloro 'podem favorecer bactéria'
Determinados produtos de limpeza podem favorecer um grave tipo de infecção hospitalar, ao invés de combater a bactéria que a causa, indica um estudo britânico.
A bactéria Clostridium difficile, uma das principais responsáveis pela diarréia adquirida em hospitais, ficaria mais resistente quando exposta a certas marcas de detergentes e desinfetantes.
Os pesquisadores da Leeds General Infirmary e da University of Leeds não revelaram os nomes comerciais dos produtos, mas disseram que sua fórmula contém peróxido de hidrogênio (presente na água oxigenada) e que são usados com freqüência na higiene hospitalar.
O estudo foi apresentado nesta semana em uma conferência da Society for General Microbiology.
Os pesquisadores testaram o efeito de cinco produtos de limpeza sobre diferentes variedades da bactéria C. difficile.
Cloro
Eles constataram que todas as variedades produziram mais esporos quando expostas a dois produtos que não contêm cloro.
Se uma bactéria produz mais esporos, aumenta o seu potencial de sobrevivência e também a chance de que ela infecte uma quantidade maior de pacientes.
O pesquisador, Mark Wilcox, disse que os três produtos que contêm cloro "tiveram vantagem".
Wilcox disse que ele e sua equipe estão tentando entender como certas variedades da C. difficile podem causar infecções tão violentas em hospitais.
"Descobrimos que alguns produtos de limpeza e desinfecção não apenas não matam a bactéria, como também promovem a formação de esporos", disse.
"A escolha do desinfetante pode ter um efeito substancial na persistência da C. difficile e possivelmente na habilidade do hospital de controlar infecções", acrescentou.
Wilcox disse que não é sempre prático usar desinfetantes à base de cloro em hospitais, porque a substância é corrosiva e desagradável de manusear.
Mas ele recomenda que o produto seja usado sempre que houver uma ameaça real de infecção com a bactéria.
Os especialistas recomendam o uso cuidadoso de antibióticos e isolamento de pacientes infectados para prevenir que outros se contagiem.
A bactéria Clostridium difficile é particularmente perigosa para pacientes idosos e é responsável por muitas mortes.
Os pesquisadores da Leeds General Infirmary e da University of Leeds não revelaram os nomes comerciais dos produtos, mas disseram que sua fórmula contém peróxido de hidrogênio (presente na água oxigenada) e que são usados com freqüência na higiene hospitalar.
O estudo foi apresentado nesta semana em uma conferência da Society for General Microbiology.
Os pesquisadores testaram o efeito de cinco produtos de limpeza sobre diferentes variedades da bactéria C. difficile.
Cloro
Eles constataram que todas as variedades produziram mais esporos quando expostas a dois produtos que não contêm cloro.
Se uma bactéria produz mais esporos, aumenta o seu potencial de sobrevivência e também a chance de que ela infecte uma quantidade maior de pacientes.
O pesquisador, Mark Wilcox, disse que os três produtos que contêm cloro "tiveram vantagem".
Wilcox disse que ele e sua equipe estão tentando entender como certas variedades da C. difficile podem causar infecções tão violentas em hospitais.
"Descobrimos que alguns produtos de limpeza e desinfecção não apenas não matam a bactéria, como também promovem a formação de esporos", disse.
"A escolha do desinfetante pode ter um efeito substancial na persistência da C. difficile e possivelmente na habilidade do hospital de controlar infecções", acrescentou.
Wilcox disse que não é sempre prático usar desinfetantes à base de cloro em hospitais, porque a substância é corrosiva e desagradável de manusear.
Mas ele recomenda que o produto seja usado sempre que houver uma ameaça real de infecção com a bactéria.
Os especialistas recomendam o uso cuidadoso de antibióticos e isolamento de pacientes infectados para prevenir que outros se contagiem.
A bactéria Clostridium difficile é particularmente perigosa para pacientes idosos e é responsável por muitas mortes.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/307956/visualizar/
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