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Quarta - 05 de Abril de 2006 às 06:27

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Quando foi lançada no Brasil, em 1975, a Playboy ganhou o título de "A Revista do Homem". A simples menção da palavra "playboy" causava arrepios à moralista censura militar.

Em 1980, a publicação assumiu seu verdadeiro nome e se tornou um perene sucesso editorial. Os tempos mudaram, mas não o público-alvo: segundo o jornal britânico The Times, a Playboy pretende lançar uma revista com nus masculinos - voltada sobretudo ao público homossexual masculino.

Capa da edição brasileira de março de 2005, a modelo Ana Di Biase - a Salva-Vidas do Caldeirão do Huck, não se empolga com a novidade a ponto de consumi-la. Para ela, é mais fácil posar nua do que chegar numa banca e pedir, por exemplo, a Playboy de Eduardo Moscovis. "Essa idéia é inovadora, mas eu sou uma mulher casada!", avisa.

"As mulheres não vão ligar muito, mas os homens vão fazer a festa", aposta.

Vão mesmo, se por acaso a idéia vingar na Inglaterra e for exportada para o Brasil, vão mesmo. "Mas só se tiver homem na capa, como Reynaldo Gianecchini ou Fábio Assunção. Se for para ver um Clodovil pelado, prefiro me olhar no espelho", debocha o promoter e apresentador Amin Khader.

Mais sério, o ex-BBB e professor Jean Wyllys teoriza sobre a idéia. "A Playboy deu um pulo e é tratada como revista masculina que tem nus artísticos femininos. Não sei se isso acontecerá no caso de uma revista para os gays. Um ator que pose nu na G Magazine não tem o mesmo status de uma atriz que saia na Playboy", opina.

A notícia deixou a redação da G Magazine em festa. Há nove anos no mercado, a diretora editorial da revista, Ana Maria Pacheco, dá até dica para os colegas da edição inglesa.

"Tem de ter nudez sem ereção e ser direcionada mesmo para os gays. Mulheres não compram revistas de nus. Falo por experiência própria".





Fonte: O Dia

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