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Polícia Brasil
Terça - 04 de Abril de 2006 às 16:44

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Uma mulher que serviu numa das unidades mais secretas das forças especiais do Exército britânico receberá uma indenização de 12 mil libras (R$ 44.950), por ter ganho a causa em 12 das reivindicações num processo por discriminação sexual contra o Exército.

Leah Mates, que serviu como cabo na unidade de vigilância da Irlanda do Norte entre janeiro de 2002 e fevereiro de 2004, entrou com uma ação num tribunal trabalhista contra as Forças Armadas. Ela exigia uma indenização de mais de 1 milhão de euros.

A mulher apresentou 43 reivindicações, abrangendo os dez anos da sua carreira militar, que começou em 1995.

O tribunal deu ganho de causa à acusação em 12 delas. Mas Mates só receberá compensação por seis. As outras seis ocorreram antes de março de 2001, o limite estabelecido pelo tribunal, informaram fontes judiciais.

Entre as reivindicações nas quais o tribunal foi favorável a Mates estão as pichações ofensivas durante a passagem da ex-militar pela unidade de vigilância na Irlanda do Norte. Uma delas dizia "Leah é uma cadela".

O tribunal também foi favorável na sua reivindicação sobre o período em que foi enviada ao Kosovo. Ela teve que compartilhar um alojamento com nove homens, que a expuseram a todo tipo de obscenidades e atos sexuais.

No entanto, ela não vai receber nenhuma indenização pelo caso, porque aconteceu em 1999.

Um porta-voz do Ministério da Defesa britânico disse que seu departamento está estudando as implicações da decisão judicial. Mas acrescentou que ainda é cedo para anunciar se haverá alguma punição aos militares envolvidos no caso.





Fonte: AE

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