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Internacional
Terça - 04 de Abril de 2006 às 12:44

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O primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan prometeu nesta terça-feira maior democracia e mais liberdades depois das manifestações dos curdos, que deixaram 15 mortos na Turquia, afirmando que esses incidentes não enfraquecerão os esforços de democratização em seu país.

"Não recuaremos no caminho da democratização, das liberdades e do direito", afirmou ante o grupo parlamentar de seu partido Justiça e Desenvolvimento (AKP), responsabilizando, ao mesmo tempo, a rebelião armada curda pela violência.

No entanto, prometeu "mais democracia, mais liberdades e direitos para as zonas curdas desfavorecidas do sudeste de Anatólia, cenário, desde 28 de março, de enfrentamentos entre simpatizantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (separatista) e as forças de ordem.

Erdogan enfatizou que seu governo não permitirá que o partido curdo utilize a pobreza do sudeste da Anatólia para justificar seus atos. Também rejeitou qualquer diálogo com o principal partido pró-curdo, DTP, enquanto este não reconhecer que o Partido dos Trabalhadores do Curdistão é uma organização terrorista, como consideram a Turquia, os Estados Unidos e a União Européia.

Quinze pessoas morreram na Turquia durante a última semana em confrontos entre manifestantes curdos e policiais que começaram no sudeste do país e chegaram a Istambul.

Esta é a crise de violência mais sangrenta na região nos últimos 12 anos.

Em junho de 2004, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão anunciou o fim de uma trégua de cinco anos. A organização iniciou em 1984 uma campanha armada para obter a independência da região curda, em um conflito que já custou 37.

000 vidas.





Fonte: AFP

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