Repórter News - reporternews.com.br
Índia lançará "trem do laço vermelho" para a prevenção da aids
Vai partir na Índia o "Expresso do Laço Vermelho", um trem que viajará por todo o país divulgando informações sobre a aids com a ajuda de astros do cinema de "Bollywood".
Dezenas de voluntários viajarão no trem, com destino aos lugares mais remotos da Índia. O objetivo é orientar as comunidades rurais, que representam 70% da população de mais de 1,1 bilhão de habitantes.
Os sete vagões do "Expresso do Laço Vermelho" percorrerão a Índia durante um ano, com o objetivo de chegar a mais de 40 mil povoados, onde vivem milhões de pessoas que ainda não sabem o que é o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
Depois da África do Sul, a Índia é o país mais afetado pela aids, apesar de as autoridades alegarem que o índice de contaminação não chega a 1%.
"Com cerca de 5,1 milhões de infectados pelo HIV na Índia, as campanhas de prevenção são a única forma de combater a aids", disse o secretário do Ministério de Assuntos da Juventude e Esportes, S.E.
Quraishi, ao afirmar que o trem iniciará sua longa viagem dentro de dois meses.
"A previsão inicial era de quatro trens", disse Quraishi, explicando que, "depois debater a questão com o Ministério de Ferrovias e estudar a viabilidade técnica do projeto, as autoridades decidiram começar com apenas um".
O expresso vai parar por dois dias em cada povoado, e as dez equipes de voluntários darão informações, organizarão apresentações de teatro de rua e visitarão as fazendas mais afastadas dos núcleos urbanos.
Para isso, terão a ajuda de voluntários regionais, que ajudarão em sua luta contra a falta de informação sobre a doença.
O projeto conta também com ônibus de apoio para chegar aos lugares mais afastados das ferrovias, onde a desinformação é maior.
Uma das ações mais inovadoras será a distribuição gratuita de preservativos, uma tarefa difícil em um país onde o sexo é tabu. Não se fala a respeito em família, nas escolas, nem entre amigos, o que deixa muitas jovens amedrontadas na lua-de-mel, sem saber o que "os homens fazem com as mulheres".
A dificuldade para falar de sexo abertamente é um dos principais motivos da falta de informação sobre a doença na Índia. E complica a tarefa dos assistentes sociais, que precisam falar sobre a aids sem ofender seus ouvintes nem deixá-los indignados.
Alguns partidos se mostraram contrários à política, interpretando que distribuir preservativos pode ser uma forma de encorajar as pessoas, especialmente os jovens, a fazer sexo.
A realidade é que muitas das farmácias precárias da zona rural não têm o produto nas suas prateleiras. Além disso, muitos dos possíveis compradores teriam vergonha de pedi-los.
"Além de distribuir preservativos, o trem contará com a presença de artistas, médicos e conselheiros, que divulgarão informação sexual básica entre os moradores dos povoados", disse Quraishi.
Para tornar a idéia mais atrativa e conseguir que mais gente participe dos eventos organizados pelo expresso, astros de Bollywood, a indústria cinematográfica indiana, participarão também da viagem pela Índia rural.
O projeto custará cerca de US$ 5 milhões e será financiado pela Organização Nacional para o Controle da aids, pela Fundação Rajiv Gandhi e pelo Ministério da Juventude.
Quraishi afirmou que "é preciso evitar que a aids se transforme numa epidemia, e portanto são necessários esforços para conseguir que cada vez mais pessoas do mundo rural entendam a seriedade do problema".
Os sete vagões do "Expresso do Laço Vermelho" percorrerão a Índia durante um ano, com o objetivo de chegar a mais de 40 mil povoados, onde vivem milhões de pessoas que ainda não sabem o que é o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
Depois da África do Sul, a Índia é o país mais afetado pela aids, apesar de as autoridades alegarem que o índice de contaminação não chega a 1%.
"Com cerca de 5,1 milhões de infectados pelo HIV na Índia, as campanhas de prevenção são a única forma de combater a aids", disse o secretário do Ministério de Assuntos da Juventude e Esportes, S.E.
Quraishi, ao afirmar que o trem iniciará sua longa viagem dentro de dois meses.
"A previsão inicial era de quatro trens", disse Quraishi, explicando que, "depois debater a questão com o Ministério de Ferrovias e estudar a viabilidade técnica do projeto, as autoridades decidiram começar com apenas um".
O expresso vai parar por dois dias em cada povoado, e as dez equipes de voluntários darão informações, organizarão apresentações de teatro de rua e visitarão as fazendas mais afastadas dos núcleos urbanos.
Para isso, terão a ajuda de voluntários regionais, que ajudarão em sua luta contra a falta de informação sobre a doença.
O projeto conta também com ônibus de apoio para chegar aos lugares mais afastados das ferrovias, onde a desinformação é maior.
Uma das ações mais inovadoras será a distribuição gratuita de preservativos, uma tarefa difícil em um país onde o sexo é tabu. Não se fala a respeito em família, nas escolas, nem entre amigos, o que deixa muitas jovens amedrontadas na lua-de-mel, sem saber o que "os homens fazem com as mulheres".
A dificuldade para falar de sexo abertamente é um dos principais motivos da falta de informação sobre a doença na Índia. E complica a tarefa dos assistentes sociais, que precisam falar sobre a aids sem ofender seus ouvintes nem deixá-los indignados.
Alguns partidos se mostraram contrários à política, interpretando que distribuir preservativos pode ser uma forma de encorajar as pessoas, especialmente os jovens, a fazer sexo.
A realidade é que muitas das farmácias precárias da zona rural não têm o produto nas suas prateleiras. Além disso, muitos dos possíveis compradores teriam vergonha de pedi-los.
"Além de distribuir preservativos, o trem contará com a presença de artistas, médicos e conselheiros, que divulgarão informação sexual básica entre os moradores dos povoados", disse Quraishi.
Para tornar a idéia mais atrativa e conseguir que mais gente participe dos eventos organizados pelo expresso, astros de Bollywood, a indústria cinematográfica indiana, participarão também da viagem pela Índia rural.
O projeto custará cerca de US$ 5 milhões e será financiado pela Organização Nacional para o Controle da aids, pela Fundação Rajiv Gandhi e pelo Ministério da Juventude.
Quraishi afirmou que "é preciso evitar que a aids se transforme numa epidemia, e portanto são necessários esforços para conseguir que cada vez mais pessoas do mundo rural entendam a seriedade do problema".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308130/visualizar/
Comentários