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Oposição tailandesa rejeita oferta e pede renúncia de premier
A oposição tailandesa rejeitou hoje a oferta do primeiro-ministro, Thaksin Shinawatra, de criar um comitê neutro para resolver a crise política agravada após as eleições de domingo, voltando a pedir sua renúncia.
Os três partidos da oposição que boicotaram o pleito e a Aliança do Povo para a Democracia, que convocou as manifestações contra Shinawatra, reafirmaram a intenção de continuar a campanha para forçar a renúncia do governante.
"A proposta não estipula problemas, mas ele deve apresentar sua renúncia", disse Abhisit Vejajiva, chefe do Partido Democrata, que defendeu o boicote junto com o Mahachon e o Chart Thai (Nação Tailandesa).
Vejajiva acrescentou que, caso Shinawatra renuncie, os três partidos da oposição apresentarão candidatos nas circunscrições eleitorais onde haverá nova votação por suas correspondentes cadeiras terem ficado vazias.
A Comissão Eleitoral, que hoje voltou a adiar o anúncio dos resultados finais, anunciou que deverá repetir a votação em pelo menos 38 circunscrições eleitorais, já que os candidatos não conseguiram 20% dos votos, percentagem mínima exigida para ocupar uma cadeira no Parlamento.
Em 70% das 400 circunscrições, os candidatos do partido Thai Rak Thai, liderado por Shinawatra, não tiveram rivais na disputa pela correspondente cadeira.
Ontem, Shinawatra propôs criar um comitê neutro formado por três ex-primeiros-ministros, três ex-presidentes do Tribunal Supremo e três ex-presidentes do Parlamento, com o objetivo de conseguir um acordo de reconciliação nacional.
O secretário-geral do primeiro-ministro, Promin Lertsudirej, disse que, apesar da rejeição da oposição, um grupo de "pessoas influentes" iniciou uma tentativa de mediação entre o Governo e seus adversários políticos com o propósito de criar o comitê proposto por Shinawatra. "Os membros do Comitê terão que ser aceitos pelas duas partes", disse.
Ontem, em sua primeira aparição na televisão desde as eleições, Shinawatra assegurou que seu partido recebeu 16 milhões de votos, equivalentes a 57% dos cerca de 28 milhões depositados nas urnas pelos eleitores.
Já a Aliança do Povo para a Democracia, integrada por diversos grupos civis, propôs a Shinawatra pôr fim às manifestações em troca de sua renúncia e do compromisso de que não assuma a chefia do próximo Governo.
Shinawatra, um ex-oficial da Polícia e multimilionário, é acusado pela aliança antigovernamental de corrupção, abuso de poder e nepotismo.
"Quando o primeiro-ministro anunciar oficialmente ao público que vai renunciar, a aliança porá imediatamente fim às manifestações", disse Suriyai Katasila, um dos líderes do movimento contra Shinawatra.
Durante as últimas duas semanas, o Exército e a Polícia, que na Tailândia continuam tendo um poder considerável, deram reiterados sinais de estar perdendo a paciência com os manifestantes, que desde janeiro exigem nas ruas de Bangcoc a renúncia do primeiro-ministro.
"Estamos na fase de resolver a situação mediante a via democrática, por isso as manifestações que duraram vários meses devem terminar", disse o chefe do Exército, general Sonthi Bunyaratglin.
Os grupos antigovernamentais intensificaram sua campanha de assédio contra Shinawatra quando, em fevereiro, ele anunciou a venda do grupo empresarial que fundou, Shin Corporation, à empresa estatal de Cingapura Temasek por cerca de US$ 1,9 bilhão, numa operação precedida de irregularidades e declarada livre de impostos.
Os três partidos da oposição que boicotaram o pleito e a Aliança do Povo para a Democracia, que convocou as manifestações contra Shinawatra, reafirmaram a intenção de continuar a campanha para forçar a renúncia do governante.
"A proposta não estipula problemas, mas ele deve apresentar sua renúncia", disse Abhisit Vejajiva, chefe do Partido Democrata, que defendeu o boicote junto com o Mahachon e o Chart Thai (Nação Tailandesa).
Vejajiva acrescentou que, caso Shinawatra renuncie, os três partidos da oposição apresentarão candidatos nas circunscrições eleitorais onde haverá nova votação por suas correspondentes cadeiras terem ficado vazias.
A Comissão Eleitoral, que hoje voltou a adiar o anúncio dos resultados finais, anunciou que deverá repetir a votação em pelo menos 38 circunscrições eleitorais, já que os candidatos não conseguiram 20% dos votos, percentagem mínima exigida para ocupar uma cadeira no Parlamento.
Em 70% das 400 circunscrições, os candidatos do partido Thai Rak Thai, liderado por Shinawatra, não tiveram rivais na disputa pela correspondente cadeira.
Ontem, Shinawatra propôs criar um comitê neutro formado por três ex-primeiros-ministros, três ex-presidentes do Tribunal Supremo e três ex-presidentes do Parlamento, com o objetivo de conseguir um acordo de reconciliação nacional.
O secretário-geral do primeiro-ministro, Promin Lertsudirej, disse que, apesar da rejeição da oposição, um grupo de "pessoas influentes" iniciou uma tentativa de mediação entre o Governo e seus adversários políticos com o propósito de criar o comitê proposto por Shinawatra. "Os membros do Comitê terão que ser aceitos pelas duas partes", disse.
Ontem, em sua primeira aparição na televisão desde as eleições, Shinawatra assegurou que seu partido recebeu 16 milhões de votos, equivalentes a 57% dos cerca de 28 milhões depositados nas urnas pelos eleitores.
Já a Aliança do Povo para a Democracia, integrada por diversos grupos civis, propôs a Shinawatra pôr fim às manifestações em troca de sua renúncia e do compromisso de que não assuma a chefia do próximo Governo.
Shinawatra, um ex-oficial da Polícia e multimilionário, é acusado pela aliança antigovernamental de corrupção, abuso de poder e nepotismo.
"Quando o primeiro-ministro anunciar oficialmente ao público que vai renunciar, a aliança porá imediatamente fim às manifestações", disse Suriyai Katasila, um dos líderes do movimento contra Shinawatra.
Durante as últimas duas semanas, o Exército e a Polícia, que na Tailândia continuam tendo um poder considerável, deram reiterados sinais de estar perdendo a paciência com os manifestantes, que desde janeiro exigem nas ruas de Bangcoc a renúncia do primeiro-ministro.
"Estamos na fase de resolver a situação mediante a via democrática, por isso as manifestações que duraram vários meses devem terminar", disse o chefe do Exército, general Sonthi Bunyaratglin.
Os grupos antigovernamentais intensificaram sua campanha de assédio contra Shinawatra quando, em fevereiro, ele anunciou a venda do grupo empresarial que fundou, Shin Corporation, à empresa estatal de Cingapura Temasek por cerca de US$ 1,9 bilhão, numa operação precedida de irregularidades e declarada livre de impostos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308131/visualizar/
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