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Cidades/Geral
Domingo - 20 de Janeiro de 2013 às 16:33

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Existem diversas maneiras de denunciar a ocorrência de trabalho análogo à escravidão em Mato Grosso, estado vice-campeão em resgate de trabalhadores e que atualmente mantém com 61 empresas (15% do total – 410) no cadastro da escravidão, a chamada “lista suja”.

Todo cidadão pode ser um fiscal do respeito ao direito humano. Se indignando e municiando de informações, deve procurar as unidades do Ministério do Trabalho, sindicatos, entidades de defesa dos direitos do trabalhador.

Até a igreja pode atuar como um canal de denúncias. Aqui no estado, a primeira denúncia da existência do trabalho escravo foi apresentada na Carta Pastoral do então padre (hoje arcebispo), Dom Pedro Casaldáliga.

Isso aconteceu há 40 anos, no dia 10 de outubro de 1971, poucos dias

antes de ser ordenado bispo da Prelazia de São Felix do Araguaia. A

iniciativa dele, expressa no documento intitulado “Uma Igreja da

Amazônia em conflito com o latifúndio e a marginalização social", e a

luta contínua dos direitos humanos, o fez referência no combate à

escravidão.

Como o trabalhador, no caso da exploração em áreas rurais, muitas

vezes fica impedido de deixar a propriedade para denunciar, quem tem

conhecimento e está mais próximo dos órgãos públicos pode tomar a

iniciativa.

Também pode ser utilizado o telefone 0800-610101, do Ministério do Trabalho. Pode-se fazer contato ainda com a Superintendência do Trabalho(SRTE) em Cuiabá e as gerências regiões do interior.

Na Capital, pode ser na sede da SRTE(Rua São Joaquim, 345 – Porto)ou

pelo telefone (65) 3616-4800. Já em Rondonópolis, nos (66) 3423-1034 /

3421-3663; Barra do Garças (66)3401-1320 / 3401-4143; Sinop(66)

3531-5021 / 3531-4442; Cáceres(65) 3223-1392 / 3223-5328; Sorriso(66)

3544-3893, e em Diamantino(65) 3336-2322. (AA)




Fonte: DO DC

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