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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Terça - 04 de Abril de 2006 às 07:00
Por: Aline Chagas

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A Defesa Civil de Mato Grosso recebeu o reforço de um helicóptero e médicos da Polícia Militar para o atendimento aos moradores da comunidade Mucambo, em Barão de Melgaço, onde 112 famílias estão isoladas por causa da cheia do rio Cuiabá.

O órgão também aguarda o reforço da Marinha. Ontem à tarde, o nível do rio Cuiabá continuava acima da cota de alerta (6,80 metros) na cidade, com 6,83.

A Marinha tomará parte nas ações emergenciais com o reconhecimento da área alagada e a construção de abrigos temporários, com chuveiros de campanha, caso as famílias decidam sair das casas. O coordenador de Resposta à Desastres da Defesa Civil Estadual, major João Rainho, disse que apesar de 80% das comunidades do município estarem ilhadas, as notícias recebidas ontem eram animadoras: o rio Cuiabá iniciou a vazão no Pantanal.

Desde ontem a Defesa Civil iniciou uma ação para a retirada de aproximadamente 1,5 mil cabeças de gado de 109 propriedades rurais da comunidade de Pimenteira e do distrito de São Pedro de Joselândia. A Defesa Civil aguarda autorização para levar o gado em comitiva até a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Sesc Pantanal. Como a água invadiu as pastagens, os animais sofrem com a escassez de comida.

Essa é a maior cheia de Barão de Melgaço desde 1996, resultado das chuvas constantes e do volume de água liberado pelos vertedouros da Usina de Manso nas últimas semanas. Há seis dias o nível do rio Cuiabá se mantém aproximadamente quatro centímetros acima da cota de alerta.

O prefeito de Barão de Melgaço, Ibson Leite, disse que apesar dos moradores da região, os pantaneiros, não saírem das casas por costume, não era esperado um volume de água tão grande e por tanto tempo. O prefeito e a Defesa Civil concordam que as perdas da população de Barão de Melgaço são inevitáveis.

“Eles perderam plantação e animais. Estamos conversando com o Ministério Público para saber o que pode ser feito para que esses moradores não saiam tão prejudicados”, disse o prefeito.





Fonte: Diário de Cuiabá

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