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Arcanjo não responde a perguntas da PF
Acusado de crime contra o Sistema Financeiro Nacional e remessa ilegal de divisas ao exterior, o bicheiro João Arcanjo Ribeiro se reservou ao direito de permanecer calado ontem, durante depoimento ao delegado da Polícia Federal Marcelo Salvio Rezende Vieira, que preside seis inquéritos contra o bicheiro sobre evasão de divisas.
Marcelo Rezende chegou às 9h45 ao presídio Pascoal Ramos, onde Arcanjo está preso desde o dia 11 de março. O delegado só deixou o local às 12h30. A PF apurou que Arcanjo, o contador Luiz Alberto Dondo Gonçalves e o delegado aposentado Alair Fernando das Neves mantinham depósitos na Suíça sem declará-los à Receita Federal, o que configura crime de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Conforme o Ministério Público Federal (MPF), Arcanjo utilizava-se de “mercados não regulares, composições privadas de câmbio e de rede bancária transnacional para remeter e manter no exterior dinheiro oriundo de suas ilegais atividades”.
As investigações revelam que o uruguaio Adolfo Sesini era o procurador, em Cuiabá, da off shore Lyman Sociedade Anônima, empresa com sede no Uruguai e usada pelo bicheiro para reintroduzir no Brasil pelo menos US$ 40 milhões enviados de forma ilegal ao exterior.
Segundo o advogado do bicheiro, Zaid Arbid, Arcanjo conseguiu empréstimo no exterior e trazia para o Brasil de forma legal. “Todas as operações foram feitas com autorização do Banco Central”, afirmou.
Para Arbid, Arcanjo não falou porque não tinha nada para responder. “O interrogatório referiu-se a fatos requentados. Estão querendo ver se surgem novos indícios. Não há nada comprovado e, se não há provas, não há crime”, disse.
Arbid comentou que seu cliente também foi inquirido como testemunha de defesa em dois inquéritos, sendo um deles o que investiga operações com políticos mato-grossenses.
Nos dois casos, segundo Arbid, Arcanjo pediu prazo tomar conhecimento e analisar os autos dos processos. “Ele pediu um prazo para se manifestar”, disse. Porém o delegado Marcelo Rezende garantiu que estes dois casos são objetivos de investigação a cargo do delegado Renato Sayão.
CONDENADO - O processo contra o contador Luiz Alberto Dondo foi desmembrado pela Justiça e ele foi julgado separadamente, sendo condenado, em setembro de 2003, a mais de nove anos e dez meses de prisão por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Marcelo Rezende chegou às 9h45 ao presídio Pascoal Ramos, onde Arcanjo está preso desde o dia 11 de março. O delegado só deixou o local às 12h30. A PF apurou que Arcanjo, o contador Luiz Alberto Dondo Gonçalves e o delegado aposentado Alair Fernando das Neves mantinham depósitos na Suíça sem declará-los à Receita Federal, o que configura crime de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Conforme o Ministério Público Federal (MPF), Arcanjo utilizava-se de “mercados não regulares, composições privadas de câmbio e de rede bancária transnacional para remeter e manter no exterior dinheiro oriundo de suas ilegais atividades”.
As investigações revelam que o uruguaio Adolfo Sesini era o procurador, em Cuiabá, da off shore Lyman Sociedade Anônima, empresa com sede no Uruguai e usada pelo bicheiro para reintroduzir no Brasil pelo menos US$ 40 milhões enviados de forma ilegal ao exterior.
Segundo o advogado do bicheiro, Zaid Arbid, Arcanjo conseguiu empréstimo no exterior e trazia para o Brasil de forma legal. “Todas as operações foram feitas com autorização do Banco Central”, afirmou.
Para Arbid, Arcanjo não falou porque não tinha nada para responder. “O interrogatório referiu-se a fatos requentados. Estão querendo ver se surgem novos indícios. Não há nada comprovado e, se não há provas, não há crime”, disse.
Arbid comentou que seu cliente também foi inquirido como testemunha de defesa em dois inquéritos, sendo um deles o que investiga operações com políticos mato-grossenses.
Nos dois casos, segundo Arbid, Arcanjo pediu prazo tomar conhecimento e analisar os autos dos processos. “Ele pediu um prazo para se manifestar”, disse. Porém o delegado Marcelo Rezende garantiu que estes dois casos são objetivos de investigação a cargo do delegado Renato Sayão.
CONDENADO - O processo contra o contador Luiz Alberto Dondo foi desmembrado pela Justiça e ele foi julgado separadamente, sendo condenado, em setembro de 2003, a mais de nove anos e dez meses de prisão por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308242/visualizar/
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