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Chávez pedirá à Opep que fixe preço do barril em US$ 50
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, quer propor à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que fixe o preço do barril de petróleo em US$ 50, segundo disse em entrevista que será emitida hoje pela "BBC".
A cadeia pública divulgou um resumo da entrevista, em que Chávez sustenta que esse preço seria razoável. "Estamos tentando encontrar um equilíbrio. O preço do petróleo poderia permanecer ao nível baixo de US$ 50. É um preço justo, não é alto", considera.
Segundo o jornalista que o entrevistou, Greg Palast, o presidente planeja propor esse valor, a ser aplicado a longo prazo, na reunião que os ministros de Energia da OPEP farão em 1º de junho em Caracas.
Um acordo que fixe o valor do barril de petróleo em US$ 50 (média do que custou em 2005) impediria que o petróleo ficasse tão barato quanto nos anos 90, quando o barril chegou a custar US$ 10.
Se esse acordo for firmado em Caracas, a Venezuela se tornará o país membro da Opep com maiores reservas de petróleo, com aproximadamente 312 mil barris, na frente dos 262 mil da Arábia Saudita, segundo um relatório do Departamento de Energia dos EUA a que a "BBC" teve acesso.
Isto se deve às grandes reservas de petróleo muito pesado de Orinoco, que geralmente não são contabilizadas porque, se o barril for vendido a US$ 10 ou US$ 20, sua exploração não é rentável.
No entanto, se o preço do barril for fixado em US$ 50, compensaria seu refino, comenta Chávez.
É possível que a Venezuela, quinto produtor do mundo, peça à Opep que certifique formalmente o aumento de suas reservas.
"A Venezuela tem as maiores reservas petrolíferas do mundo. No futuro, elas acabarão, mas isso será no século 22. A Venezuela tem petróleo para 200 anos", assegura Chávez em entrevista ao programa "Newsnight" da "BBC".
O presidente venezuelano também diz na entrevista que teme que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, não tenha aprendido a lição com o Iraque e planeje invadir a Venezuela para tomar seu petróleo.
O presidente venezuelano diz que "reza para que isto não aconteça, já que os soldados dos EUA" se renderão, assim como os venezuelanos.
Chávez acredita que uma invasão levaria a uma longa guerra de guerrilha e acabaria com a produção de petróleo. "Os americanos devem saber que não haveria petróleo para ninguém", alertou.
A entrevista com o presidente Hugo Chávez será emitida às 19h30 (em Brasília) no programa "Newsnight" da "BBC2", dentro de uma série dedicada à América Latina, que terminará no dia 7 de abril, nas vésperas das eleições no Peru.
A cadeia pública divulgou um resumo da entrevista, em que Chávez sustenta que esse preço seria razoável. "Estamos tentando encontrar um equilíbrio. O preço do petróleo poderia permanecer ao nível baixo de US$ 50. É um preço justo, não é alto", considera.
Segundo o jornalista que o entrevistou, Greg Palast, o presidente planeja propor esse valor, a ser aplicado a longo prazo, na reunião que os ministros de Energia da OPEP farão em 1º de junho em Caracas.
Um acordo que fixe o valor do barril de petróleo em US$ 50 (média do que custou em 2005) impediria que o petróleo ficasse tão barato quanto nos anos 90, quando o barril chegou a custar US$ 10.
Se esse acordo for firmado em Caracas, a Venezuela se tornará o país membro da Opep com maiores reservas de petróleo, com aproximadamente 312 mil barris, na frente dos 262 mil da Arábia Saudita, segundo um relatório do Departamento de Energia dos EUA a que a "BBC" teve acesso.
Isto se deve às grandes reservas de petróleo muito pesado de Orinoco, que geralmente não são contabilizadas porque, se o barril for vendido a US$ 10 ou US$ 20, sua exploração não é rentável.
No entanto, se o preço do barril for fixado em US$ 50, compensaria seu refino, comenta Chávez.
É possível que a Venezuela, quinto produtor do mundo, peça à Opep que certifique formalmente o aumento de suas reservas.
"A Venezuela tem as maiores reservas petrolíferas do mundo. No futuro, elas acabarão, mas isso será no século 22. A Venezuela tem petróleo para 200 anos", assegura Chávez em entrevista ao programa "Newsnight" da "BBC".
O presidente venezuelano também diz na entrevista que teme que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, não tenha aprendido a lição com o Iraque e planeje invadir a Venezuela para tomar seu petróleo.
O presidente venezuelano diz que "reza para que isto não aconteça, já que os soldados dos EUA" se renderão, assim como os venezuelanos.
Chávez acredita que uma invasão levaria a uma longa guerra de guerrilha e acabaria com a produção de petróleo. "Os americanos devem saber que não haveria petróleo para ninguém", alertou.
A entrevista com o presidente Hugo Chávez será emitida às 19h30 (em Brasília) no programa "Newsnight" da "BBC2", dentro de uma série dedicada à América Latina, que terminará no dia 7 de abril, nas vésperas das eleições no Peru.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308303/visualizar/
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