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Encontrado cemitério com 57 corpos na Chechênia
GROZNY, Rússia - Um cemitério clandestino com 57 cadáveres foi encontrado em um terreno do parque Kírov, em Grozni, capital da Chechênia, informou nesta segunda-feira o promotor dessa república russa do Cáucaso, Valeri Kuznetsov.
Kuznetsov disse que o cemitério foi descoberto durante os trabalhos de limpeza do parque, lugar de combates e bombardeios durante as duas guerras chechenas. Ele afirmou que não se trata de uma vala comum, pois "cada corpo tinha sido enterrado separadamente".
O promotor descartou também a possibilidade de que o local seja um ponto de desova de cadáveres de vítimas de seqüestros, torturas e execuções sumárias. Segundo o promotor, os exames forenses indicam que se trata de restos de pessoas mortas em bombardeios. "Segundo dados operacionais e a julgar pelos resultados do exame dos restos, pode-se concluir que estas pessoas morreram por causa de explosões de projéteis de artilharia e bombas de aviação", disse ele à agência russa Interfax.
Segundo Kuznetsov, "todos os restos apresentam marcas de impacto de metralhadora". "A julgar por tudo isso, pode-se dizer que se trata de civis", acrescentou. Ele indicou que as pessoas morreram entre 1999 e 2000, quando forças russas invadiram a Chechênia para restaurar o controle da província, de maioria muçulmana.
Kuznetsov não disse quando o cemitério clandestino foi descoberto, mas afirmou que 51 corpos já foram identificados e enviados para serem enterrados em seus povoados. Os seis restantes receberam uma sepultura oficial em uma localidade chechena.
A Promotoria não abriu um inquérito por causa dos cadáveres, mas indicou que estão sendo revisadas as bases de dados de pessoas desaparecidas e seqüestradas nos últimos anos na Chechênia.
100 mil mortos Cerca de 100 mil pessoas, entre civis, soldados e insurgentes morreram na região dos conflitos. Grupos de defesa de direitos humanos também reportaram desaparecimentos em massa e culpam as forças de segurança chechenas que apoiavam Moscou.
O grupo Memorial afirmou em janeiro deste ano que, desde 2002, 1.799 civis chechenos foram seqüestrados e cerca de mil deles não foram encontrados ainda.
Kuznetsov disse que o cemitério foi descoberto durante os trabalhos de limpeza do parque, lugar de combates e bombardeios durante as duas guerras chechenas. Ele afirmou que não se trata de uma vala comum, pois "cada corpo tinha sido enterrado separadamente".
O promotor descartou também a possibilidade de que o local seja um ponto de desova de cadáveres de vítimas de seqüestros, torturas e execuções sumárias. Segundo o promotor, os exames forenses indicam que se trata de restos de pessoas mortas em bombardeios. "Segundo dados operacionais e a julgar pelos resultados do exame dos restos, pode-se concluir que estas pessoas morreram por causa de explosões de projéteis de artilharia e bombas de aviação", disse ele à agência russa Interfax.
Segundo Kuznetsov, "todos os restos apresentam marcas de impacto de metralhadora". "A julgar por tudo isso, pode-se dizer que se trata de civis", acrescentou. Ele indicou que as pessoas morreram entre 1999 e 2000, quando forças russas invadiram a Chechênia para restaurar o controle da província, de maioria muçulmana.
Kuznetsov não disse quando o cemitério clandestino foi descoberto, mas afirmou que 51 corpos já foram identificados e enviados para serem enterrados em seus povoados. Os seis restantes receberam uma sepultura oficial em uma localidade chechena.
A Promotoria não abriu um inquérito por causa dos cadáveres, mas indicou que estão sendo revisadas as bases de dados de pessoas desaparecidas e seqüestradas nos últimos anos na Chechênia.
100 mil mortos Cerca de 100 mil pessoas, entre civis, soldados e insurgentes morreram na região dos conflitos. Grupos de defesa de direitos humanos também reportaram desaparecimentos em massa e culpam as forças de segurança chechenas que apoiavam Moscou.
O grupo Memorial afirmou em janeiro deste ano que, desde 2002, 1.799 civis chechenos foram seqüestrados e cerca de mil deles não foram encontrados ainda.
Fonte:
AP e EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308328/visualizar/
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