Villarreal quer fazer história contra Inter de Milão

O Villarreal confia no apoio de um Madrigal lotado para superar a Inter de Milão, que venceu o jogo de ida por 2 a 1, na quarta-feira, às 15h45 (horário de Brasília), e chegar pela primeira vez às semifinais da Liga dos Campeões.

Com uma artilharia pesada formada pelo "Imperador" Adriano, o português Luis Figo, o uruguaio Alvaro Recoba e o argentino Juan Sebastián Verón, a Inter não quer dar chances ao "submarino amarelo" na partida de volta das quartas-de-final da principal competição européia de clubes.

No papel, parece a luta de Davi contra Golias, entre o novato espanhol e o experiente italiano, entre Milão e a pequena cidade provinciana de Villarreal, cujos 45 mil habitantes não lotariam metada do San Siro.

Porém, a surpresa espanhola também tem alguns pontos a seu favor. Recheado de sul-americanos, com os argentinos Juan Román Riquelme e Juan Pablo Sorín, o uruguaio Diego Forlán e o brasileiro naturalizado espanhol Marcos Senna, o clube tem um elenco de respeito e mantido por seu milionário presidente, Fernando Roig.

"Saímos de San Siro com um resultado que deixa tudo em aberto. Em casa tudo é possível", explicou Roig. O Villarreal venceu os três jogos que já disputou em seu estádio contra equipes italianas, Torino, Brescia e Roma.

Porém, a Inter está em outro patamar e os jogadores comandados por Roberto Mancini disputam a partida mais importante do ano em Villarreal, segundo o argentino Santiago Solari, que no sábado marcou dois dos três gols da equipe na vitória de 3 a 0 sobre o Mesina.

Os italianos parecem estar de novo em um bom momento e chegam ao Madrigal com a tranqüilidade da vantagem no marcador. No San Siro, Forlán abriu o placar para o Villarreal no primeiro minuto, mas o time espanhol saiu de campo com a sensação de ter perdido de pouco tamanha foi a superioridade da equipe de Milão.

"Além de fazer gols, para nós também será fundamental defender o nosso gol. Dizem que o 2 a 1 é um bom resultado, mas uma derrota nunca é boa. Agora temos um trabalho pendente em casa porque somos obrigados a vencer", afirmou o técnico do Villarreal, o chileno Manuel Pellegrini.