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Sexo na mídia alimenta promiscuidade entre jovens, diz estudo
Músicas, revistas, programas de TV e filmes com uma grande carga sexual levam os jovens a iniciar sua vida sexual mais cedo, agindo talvez como "companheiros" virtuais a lhes dizer que todas as outras pessoas estão fazendo isso, revelou um estudo divulgado na segunda-feira.
"Essa é a primeira vez que mostramos que, o quanto maior a exposição das crianças ao sexo nos meios de comunicação, mais cedo vão praticar sexo", disse Jane Brown, da Universidade da Carolina do Norte (EUA) e principal autora do relatório.
Pesquisas anteriores limitaram-se à TV, disse o estudo que avaliou 1.017 adolescentes entre 12 e 14 anos e, depois uma segunda vez, dois anos mais tarde.
Eles foram observados para medir sua exposição, durante os dois anos, a 264 itens — filmes, TV, shows, músicas e revistas — analisados segundo seu conteúdo sexual.
Em geral, o estudo descobriu que quanto maior os níveis de exposição maior o nível de atividade sexual.
O efeito não se mostrou tão pronunciado entre os negros, apontou o relatório, e isso talvez porque os negros presentes no estudo eram mais experientes sexualmente que os brancos, o que diminuiu o poder de influência dos meios de comunicação nos dois anos estudados.
A taxa de adolescentes grávidas nos EUA é de três a dez vezes maior do que a encontrada em outros países desenvolvidos, fazendo desse fenômeno e da exposição a doenças sexualmente transmissíveis uma grande preocupação da área de saúde pública do país, disse o estudo.
Simultaneamente, os pais tendem a não falar com seus filhos sobre sexo de forma sincera e no momento certo, deixando um vácuo no qual os meios de comunicação tornam-se poderosos educadores sexuais, fornecendo "a imagem frequente de que o sexo é divertido e não representa riscos".
O estudo foi publicado na edição de abril da revista Pediatrics, da Academia Americana de Pediatria. Uma parte dos dados já havia sido divulgada na revista Journal of Adolescent Health.
A pesquisa foi realizada em várias escolas da Carolina do Norte. Os autores disseram não ter medido o impacto da exposição de material pornográfico na Internet porque, quando a pesquisa começou, em 2001, poucos adolescentes tinham acesso à rede.
Um estudo adicional deveria incluir a exposição a material divulgado via Internet, sugeriram os pesquisadores.
"Foram necessários vários estudos ao longo dos anos para determinar que a violência nos meios de comunicação intensifica o comportamento agressivo das crianças", afirmou o estudo.
"Em vista das descobertas consistentes relacionadas com a violência nos meios de comunicação, seria prudente não esperarmos durante décadas para chegar à conclusão de que os meios de comunicação também são importantes como fontes de normas sexuais para os jovens", acrescentou.
"Essa é a primeira vez que mostramos que, o quanto maior a exposição das crianças ao sexo nos meios de comunicação, mais cedo vão praticar sexo", disse Jane Brown, da Universidade da Carolina do Norte (EUA) e principal autora do relatório.
Pesquisas anteriores limitaram-se à TV, disse o estudo que avaliou 1.017 adolescentes entre 12 e 14 anos e, depois uma segunda vez, dois anos mais tarde.
Eles foram observados para medir sua exposição, durante os dois anos, a 264 itens — filmes, TV, shows, músicas e revistas — analisados segundo seu conteúdo sexual.
Em geral, o estudo descobriu que quanto maior os níveis de exposição maior o nível de atividade sexual.
O efeito não se mostrou tão pronunciado entre os negros, apontou o relatório, e isso talvez porque os negros presentes no estudo eram mais experientes sexualmente que os brancos, o que diminuiu o poder de influência dos meios de comunicação nos dois anos estudados.
A taxa de adolescentes grávidas nos EUA é de três a dez vezes maior do que a encontrada em outros países desenvolvidos, fazendo desse fenômeno e da exposição a doenças sexualmente transmissíveis uma grande preocupação da área de saúde pública do país, disse o estudo.
Simultaneamente, os pais tendem a não falar com seus filhos sobre sexo de forma sincera e no momento certo, deixando um vácuo no qual os meios de comunicação tornam-se poderosos educadores sexuais, fornecendo "a imagem frequente de que o sexo é divertido e não representa riscos".
O estudo foi publicado na edição de abril da revista Pediatrics, da Academia Americana de Pediatria. Uma parte dos dados já havia sido divulgada na revista Journal of Adolescent Health.
A pesquisa foi realizada em várias escolas da Carolina do Norte. Os autores disseram não ter medido o impacto da exposição de material pornográfico na Internet porque, quando a pesquisa começou, em 2001, poucos adolescentes tinham acesso à rede.
Um estudo adicional deveria incluir a exposição a material divulgado via Internet, sugeriram os pesquisadores.
"Foram necessários vários estudos ao longo dos anos para determinar que a violência nos meios de comunicação intensifica o comportamento agressivo das crianças", afirmou o estudo.
"Em vista das descobertas consistentes relacionadas com a violência nos meios de comunicação, seria prudente não esperarmos durante décadas para chegar à conclusão de que os meios de comunicação também são importantes como fontes de normas sexuais para os jovens", acrescentou.
Fonte:
Reuters
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