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Polícia Brasil
Segunda - 03 de Abril de 2006 às 09:36

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O mês de março fechou o balanço com 22 assassinatos na Grande Cuiabá, um número inferior a fevereiro que registrou 27 execuções. Março teve o mesmo número de execuções de igual período do ano passado, mas a diferença está na comparação dos dois primeiros trimestres. No ano, são 63 assassinatos ocorridos na Capital e em Várzea Grande, principalmente em bairros longe do centro. No ano passado, de janeiro a março foram 90 execuções, uma queda de 30%.

No mês passado, o que chamou atenção foram as execuções de adolescentes e jovens – foram cinco menores e nove jovens cujas idades variavam de 18 a 24 anos. Os números são da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital.

Para a chefe de operações da DHPP, policial civil Aparecida Behmer não há explicação plausível para a estabilidade do número de assassinatos e principalmente a diminuição no trimestre. “O homicídio é um crime que não cabe prevenção, ao contrário do roubo e do tráfico de drogas. Mas como temos um alto índice de esclarecimento, é uma forma de inibir esse tipo de crime”, observou.

Na lista das vítimas estão dois policiais – um militar e um civil – executados a tiros próximos de suas casas e em momento em que não estavam em serviço. No dia 18, o soldado PM João de Souza Lima, de 25 anos, foi executado a tiros após um desentendimento por motivos fúteis. Pelo crime, a Polícia prendeu o comerciante José Júnior de Souza Lima, de 25. A execução ocorreu no bairro 24 de Dezembro, em Várzea Grande.

Na última quinta-feira, o policial civil Sílvio Antônio Pinto Acosta, de 45 anos, foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). Ele morreu durante um assalto a uma lanchonete no Jardim Gramado, em Cuiabá. Ele havia parado seu carro ao ver um cunhado. Parou e foi morto pelos bandidos. Seis rapazes foram presos pelo crime e um sexto participante está foragido.

As execuções fecham com duas mulheres, vítimas de crimes passionais (envolvido em paixão). No bairro Pedra 90, a feirante Maria Costa Meira, de 37, foi executada com várias pancadas na cabeça e trancada na casa. O principal suspeito de ter praticado crime é o marido, que está desaparecido.

No Jardim Liberdade, outra mulher foi assassinada pelo companheiro João Evangelista da Costa, de 45, que está desaparecido. Ela acabou executada com várias machadadas e estrangulada com um fio de luz.





Fonte: Diário de Cuiabá

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