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Policia MT
Terça - 03 de Dezembro de 2013 às 07:13
Por: ADILSON ROSA

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Polícia Civil
A operação foi realizada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil
A operação foi realizada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil
Oito pessoas foram presas por policiais civis, que ainda cumpriram 11 mandados de busca e apreensão, na Operação Liga da Justiça, deflagrada ontem de manhã pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil nas cidades de Barra do Garças, Porto Alegre do Norte (Distrito de Nova Floresta) e Confresa. 

Segundo o delegado Flavio Stringueta, trata-se de uma organização criminosa suspeita de falsificar e forjar escrituras de terras para obtenção fraudulenta de financiamentos bancários e ainda com envolvimento em homicídios. 

Em Barra do Garças, os policiais prenderam quatro pessoas e cumpriram sete de mandados de busca e apreensão. Nos municípios de Porto Alegre do Norte e Confresa foram cumpridos mais oito mandados, sendo quatro prisões temporárias e quatro buscas. 

As investigações apontam a ligação da quadrilha também com homicídios qualificados e esbulho possessório de áreas rurais - quando uma pessoa perde a posse de um bem forma forçada, sem qualquer direito sobre a coisa que legitime o seu ato -, praticando o crime de usurpação. 

O delegado acrescentou que a organização é conhecida nas regiões como “Liga da Justiça” por contar com influência no apoio e execução das atividades ilícitas de alguns servidores do Executivo e do Judiciário. 

As investigações iniciaram com o duplo assassinato que vitimou Manoel Divino Pereira da Silva e Janio Correa de Araújo, no dia 21 de setembro de 2011. As vítimas passavam de motocicleta pela estrada de acesso à Fazenda “Mata Azul”, no município de Confresa, quando foram mortas a tiros. 

O inquérito policial, inicialmente instaurado em Confresa, foi transferido ao GCCO para continuidade das investigações, após a polícia identificar que o motivo das mortes seria a posse da terra e obtenção de recursos financeiros fraudulentos pela organização criminosa. 

A mesma fazenda, em 14 de maio de 2010, teve ajuizada ação de interdito proibitório (visa repelir algum tipo de ameaça à posse de determinado possuidor) por parte da empresa Transcarmo Agropecuária em desfavor de dois alvos da operação. 

Em novembro de 2010, membros dessa mesma quadrilha foram alvos da operação “Lacraia”, da Polícia Federal, que prendeu 32 pessoas acusadas de integrar a uma quadrilha especializada em fraudes cartorárias e grilagens de terras da União, crimes contra o sistema financeiro e corrupção de servidores públicos. 





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