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Instituto Internacional de Finanças quer mais reformas na China
A China, maior potência emergente do planeta, apresentou grandes melhorias na qualidade de suas instituições financeiras, mas ainda precisa tomar medidas semelhantes em todo o setor, além de interferir menos nas empresas, afirma o Instituto Internacional de Finanças (IIF).
Esse órgão, que reúne 340 instituições financeiras de 60 países, apresentou hoje em sua reunião semestral, em Zurique, um estudo sobre a gestão empresarial do país asiático e a qualidade de seus mercados financeiros, entre outros.
"A cultura empresarial chinesa continua fraca", disse Victor Chu, presidente do grupo de investimentos First Eastern e chefe do grupo de economistas do IIF que analisaram a situação das empresas na China.
"Nossa mensagem é clara: as autoridades chinesas avançaram em relação às reformas de gestão empresarial, mas o desafio que eles têm pela frente é gigantesco", disse Chu, durante entrevista coletiva em Zurique.
Apesar das reformas, os analistas do IIF consideraram que estas não são suficientemente importantes para resolver o problema do país asiático a longo prazo, e destacaram que, para uma mudança real, é necessário que o Governo diminua seu papel e influência nas empresas chinesas.
Em fevereiro de 2002, o IIF aprovou um regulamento sobre gestão empresarial, seguido por todos os membros e que tem como objetivo melhorar os mercados emergentes através do estabelecimento de linhas gerais sobre o tratamento aos acionistas minoritários e à estrutura e responsabilidades dos membros dos conselhos de administração, entre outros.
Brasil, Índia, Líbano, México, Rússia, África do Sul, Coréia do Sul e Turquia também foram países estudados pelo IIF.
Os analistas do IIF disseram que, desde sua primeira visita à China, em 2003, o gigante asiático obteve importantes avanços em toda a estrutura de gestão empresarial, refletido na legislação que entrou em vigor no início de 2006, mas ainda está atrás de outros países com economias emergentes.
Em 2005, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 9,9% e o país teve um aumento de 25,7% nos investimentos fixos, principalmente na construção e na indústria, atingindo o valor de US$ 1,1 trilhão.
"A China teve bons avanços na melhoria da qualidade de seus mercados financeiros, com reformas no setor bancário e na Bolsa de Valores", disse o presidente do Conselho de Direção do IIF e do Deutsche Bank, Josef Ackermann.
Além disso, Ackermann avaliou que as autoridades desse país entenderam que a confiança dos investidores está vinculada aos altos padrões de gestão corporativa, mas ressaltou que agora o desafio é ampliar essas práticas para todo o setor empresarial.
"A China tem muita capacidade para melhorar", disse Edward Baker, chefe de investimentos da AllianceBernstein.
Continuar o treinamento sobre gestão empresarial, tanto para empresários como para funcionários do setor, é uma das recomendações feitas pelos analistas da IIF.
"Uma forma de revigorar o mercado de capitais chinês seria permitir às Bolsas de Xangai e de Shenzhen que tenham listas secundárias dos valores controlados pelas principais companhias chinesas, que já estão na Bolsa de Valores de Hong Kong", aconselhou Chu.
De acordo com o relatório, a maior beneficiada com esta situação acabou sendo a própria Bolsa de Hong Kong.
O informe ainda acrescentou que os analistas do IIF consideram que as autoridades chinesas reconhecem que, para desenvolver a economia, a formação dos mercados de capitais e o crescimento de suas empresas, é vital ter padrões empresariais significativos.
As reuniões do IIF, que terminarão amanhã, terão ainda a presença do ministro das Finanças suíço, Hans-Rudolf Merz; do primeiro-ministro polonês, Kazimierz Marcinkiewicz; do presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, e do presidente do banco central chileno, Vittorio Corbo, entre outros.
Esse órgão, que reúne 340 instituições financeiras de 60 países, apresentou hoje em sua reunião semestral, em Zurique, um estudo sobre a gestão empresarial do país asiático e a qualidade de seus mercados financeiros, entre outros.
"A cultura empresarial chinesa continua fraca", disse Victor Chu, presidente do grupo de investimentos First Eastern e chefe do grupo de economistas do IIF que analisaram a situação das empresas na China.
"Nossa mensagem é clara: as autoridades chinesas avançaram em relação às reformas de gestão empresarial, mas o desafio que eles têm pela frente é gigantesco", disse Chu, durante entrevista coletiva em Zurique.
Apesar das reformas, os analistas do IIF consideraram que estas não são suficientemente importantes para resolver o problema do país asiático a longo prazo, e destacaram que, para uma mudança real, é necessário que o Governo diminua seu papel e influência nas empresas chinesas.
Em fevereiro de 2002, o IIF aprovou um regulamento sobre gestão empresarial, seguido por todos os membros e que tem como objetivo melhorar os mercados emergentes através do estabelecimento de linhas gerais sobre o tratamento aos acionistas minoritários e à estrutura e responsabilidades dos membros dos conselhos de administração, entre outros.
Brasil, Índia, Líbano, México, Rússia, África do Sul, Coréia do Sul e Turquia também foram países estudados pelo IIF.
Os analistas do IIF disseram que, desde sua primeira visita à China, em 2003, o gigante asiático obteve importantes avanços em toda a estrutura de gestão empresarial, refletido na legislação que entrou em vigor no início de 2006, mas ainda está atrás de outros países com economias emergentes.
Em 2005, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 9,9% e o país teve um aumento de 25,7% nos investimentos fixos, principalmente na construção e na indústria, atingindo o valor de US$ 1,1 trilhão.
"A China teve bons avanços na melhoria da qualidade de seus mercados financeiros, com reformas no setor bancário e na Bolsa de Valores", disse o presidente do Conselho de Direção do IIF e do Deutsche Bank, Josef Ackermann.
Além disso, Ackermann avaliou que as autoridades desse país entenderam que a confiança dos investidores está vinculada aos altos padrões de gestão corporativa, mas ressaltou que agora o desafio é ampliar essas práticas para todo o setor empresarial.
"A China tem muita capacidade para melhorar", disse Edward Baker, chefe de investimentos da AllianceBernstein.
Continuar o treinamento sobre gestão empresarial, tanto para empresários como para funcionários do setor, é uma das recomendações feitas pelos analistas da IIF.
"Uma forma de revigorar o mercado de capitais chinês seria permitir às Bolsas de Xangai e de Shenzhen que tenham listas secundárias dos valores controlados pelas principais companhias chinesas, que já estão na Bolsa de Valores de Hong Kong", aconselhou Chu.
De acordo com o relatório, a maior beneficiada com esta situação acabou sendo a própria Bolsa de Hong Kong.
O informe ainda acrescentou que os analistas do IIF consideram que as autoridades chinesas reconhecem que, para desenvolver a economia, a formação dos mercados de capitais e o crescimento de suas empresas, é vital ter padrões empresariais significativos.
As reuniões do IIF, que terminarão amanhã, terão ainda a presença do ministro das Finanças suíço, Hans-Rudolf Merz; do primeiro-ministro polonês, Kazimierz Marcinkiewicz; do presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, e do presidente do banco central chileno, Vittorio Corbo, entre outros.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308718/visualizar/
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