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Internacional
Quinta - 30 de Março de 2006 às 17:30

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O governo da Venezuela lamentou "firme e energicamente" o assassinato, em seu país, do empresário ítalo-venezuelano Filippo Sindoni, indicou nesta quinta-feira numa nota divulgada por sua embaixada em Roma.

Sindoni foi encontrado na quarta-feira com um tiro na cabeça e sinais de tortura na localidade de Carora, no Estado Lara (sudoeste).

Na nota, escrita em italiano e assinada pelo embaixador Rodrigo Oswaldo Chaves Samudio, a Venezuela reconhece que o empresário "foi um modelo para sua geração e para as futuras e constitui um exemplo para todos".

"Foi um homem que lutou pelo desenvolvimento com uma visão do presente e do futuro da República Bolivariana da Venezuela, com profundos ideais de justiça social, liberdade e independência", ressalta a nota. Sindoni foi seqüestrado na noite de terça-feira quando se dirigia, junto com seu chofer, para sua residência na cidade de Maracay, 80 km ao oeste de Caracas.

O seqüestro foi cometido por um grupo de homens vestidos de policiais e que estavam num suposto "ponto de controle".

O empresário era dono do jornal El Aragüeño e do canal de televisão TVS, ambos localizados em Maracay. Também era presidente de várias processadoras de alimentos e proprietário de importantes imóveis nessa cidade venezuelana.

Na nota, o governo da Venezuela se compromete a fazer "todo o esforço necessário para determinar as causas de tão horrível gesto".

Cerca de dois milhões de pessoas de origem italiana moram na Venezuela, das quais cerca de 300.000 têm passaporte italiano.

Em novembro do ano passado, influentes jornais italianos denunciaram o seqüestro de oito cidadãos italianos na Venezuela e pediram ao governo da Itália para enviar agentes especializados para enfrentar a onda de seqüestros.





Fonte: AFP

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