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Esportes
Quinta - 30 de Março de 2006 às 16:23

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A Alemanha disse nesta quinta-feira que está preparada para fortalecer os controles de fronteira durante a Copa do Mundo para dificultar a vida de baderneiros. O Mundial acontece de 9 de junho a 9 de julho.

O ministro do Interior, Wolfgang Schaeuble, afirmou que Berlim iria suspender temporariamente o Acordo de Schengen para permitir que sejam feitas checagens nas fronteiras do país.

"As checagens serão feitas conforme a situação e nos permitirá usar esse filtro de ameaças de uma maneira efetiva", afirmou ele a 280 autoridades de 40 países no último grande encontro sobre segurança antes do torneio.

Viajantes da zona de abrangência do Schengen, que reúne 15 países, podem se movimentar livremente sem mostrar identidade, mas os países-membros podem suspender o acordo e introduzir controles em tempos de elevados alertas de segurança.

O terrorismo e o hooliganismo são as maiores preocupações das autoridades alemãs que se preparam para receber o Mundial, um dos maiores eventos do esporte.

Mais de um milhão de estrangeiros irão às 64 partidas do campeonato e um número incerto de pessoas viajarão à Alemanha mesmo sem terem as entradas para os jogos.

Schaeuble afirmou que o problema do hooliganismo no futebol estava mais controlado do que no passado, graças aos esforços de autoridades britânicas para identificar os encrenqueiros entre os torcedores ingleses.

"Eles não vão gostar do tempo que passarão aqui. Aqueles que querem causar problemas devem simplesmente ficar em casa", afirmou.

O diário alemão Der Tagesspiegel informou na quinta-feira que grupos alemães de extrema-direita e neo-nazistas planejam realizar cinco manifestações durante a Copa do Mundo para expressar solidariedade ao presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que causou indignação no ano passado negando a existência do Holocausto e pedindo para Israel ser varrido do mapa.

"Iremos combater as tendências de extrema-direita com todos os meios disponíveis antes, durante e depois da Copa do Mundo", completou.





Fonte: Reuters

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