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Cidades/Geral
Quinta - 30 de Março de 2006 às 08:35

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Mesmo com a transferência de aproximadamente 45 agentes no ano passado, a Polícia Rodoviária Federal ainda trabalha com déficit no efetivo do Estado. O número reduzido de policiais tem atrapalhado ações em regiões estratégicas, como na fronteira (Pontes e Lacerda e Cáceres), e causado lentidão no atendimento de ocorrências na BR-163.

Em agosto do ano passado, a PRF ameaçou fechar os postos de Água Boa (BR-158), Serra da Petrovina (BR-364), Itaúba (BR-163) e Campo Verde (BR-070) por falta de efetivo. Em 2003 e 2004, a falta de pessoal resultou no fechamento de duas unidades.

A direção geral do órgão em Brasília transferiu um número mínimo de policiais de outros estados, assim que ficou sabendo do problema enfrentado em Mato Grosso. A maioria, no entanto, já demonstrou o desejo de mudar de Estado com o pedido de transferência.

O superintendente da PRF, Carlindo Ferreira da Silva, esteve na última semana em Brasília na tentativa de solucionar o problema. Segundo o inspetor, a novidade do encontro é a certeza da transferência de novos policiais para Mato Grosso, logo após a formatura dos treinandos aprovados no concurso de 2003.

“Solicitamos 100 policiais rodoviários federais para atuar em Mato Grosso. Esse é o número mínimo para melhorarmos nossas ações nas regiões estratégicas”, comentou o superintendente.

O efetivo atual da PRF é de 332 profissionais. Na região da fronteira, trabalham cerca de 50. Aproximadamente 50 cuidam de toda a extensão da BR-163 no norte de Mato Grosso. O superintendente estima que em Cuiabá, município com mais ocorrências no Estado, trabalham cerca de 60 policiais.

Com a chegada dos novos agentes, prevista para junho, a preferência será encaminhar policiais rodoviários federais para a delegacia de Sorriso e para a região da fronteira (outra preocupação do órgão no Estado). O ideal, conforme o inspetor Ferreira, seria abrir mais dois postos na BR-163, onde o movimento é intenso, mas não será possível mesmo com o número de policiais solicitados.

A expectativa de superintendência é de ter a resposta para a solicitação em maio, quando a direção geral saberá se houve alguma alteração no número de formandos. Para o inspetor Ferreira, o problema da falta de efetivo é nacional e que a esperança é de melhorar a situação com o próximo concurso, que deverá ocorrer em 2007. (AC)




Fonte: diario de cuiaba

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