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Economia
Quinta - 30 de Março de 2006 às 08:32

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A 5ª edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), versão Cerrado, foi lançada ontem, em Cuiabá, pelos organizadores e pelo governador Blairo Maggi. A feira terá como tema “Novos Horizontes do Agronegócio” e reúne o que há de mais moderno em produtos, maquinários, insumos agrícolas, agroquímicos e cultivares e será realizada de 18 a 22 de abril, no Parque de Exposições Wilmar Peres de Farias, em Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá).

O presidente da Fundação Mato Grosso, Hugo Ribeiro, uma das entidades organizadoras do evento, anuncia que a feira vai mostrar os resultados de pesquisas para melhorar a produtividade no campo. “Por isso, é preciso pensar e agir rápido e entender que a realidade do agronegócio é caminhar para a evolução na agricultura no Cerrado. A feira está aí para mostrar que é preciso investir em laboratórios, pesquisas e eventos que ampliem o espaço de discussões e a troca de informações entre toda a cadeia produtiva”.

Assim como em anos anteriores, a Agrishow Cerrado trará palestras e difusão tecnológica sobre o panorama atual do setor.

Para o presidente do Sistema Agrishow, Sérgio Magalhães, mesmo com a atual crise cambial, a expectativa é positiva para a realização da feira. “Todos os setores envolvidos devem se integrar para buscar soluções que sejam interessantes, debatendo saídas para essa crise e com isso, pressionando o governo Federal, para que atue onde atuar”.

O presidente da Agrishow defende que a busca pelo aumento na produtividade é a melhor saída. “Dessa forma, a feira vem cumprir sua finalidade, pois é uma feira de tecnologia, não de venda de máquinas, mas de tecnologia de ponta. Isso é que traz renda para o produtor e, por mais que este ano seja ainda extremamente difícil, é o ano mais importante para a participação de todos os envolvidos”, reitera ele. “As soluções devem ser criativas, mas não está ao nosso alcance -- dos empresários ou do governador deste Estado -- a resolução, mas do governo Federal”, observa Magalhães.

Com um setor que sustenta 40% da economia brasileira, os reflexos das extensas dificuldades de produção e rentabilidade já podem ser sentidos em cidades que não possuem ligação direta com o setor do agronegócio, como apontou o prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti. “Essa é a oportunidade de mostrar que o caminho passa pela tecnologia e que é uma alternativa para que possamos retomar nossa capacidade de investimento”, disse o prefeito.

“No momento, a política cambial inverteu parte do quadro conquistado há alguns anos atrás, com o aumento nos custos de produção. Nossos preços não estão ruins, mas o câmbio nos mata. Em uma feira como a Agrishow, ninguém espera vendas, mas que seja discutido o futuro da agricultura, o que há de melhor em tecnologia, não somente em Mato Grosso, mas em todo o mundo. Discutir saídas, trazendo o governo Federal para dentro da discussão pois a solução final da crise não está no campo, mas passa 100% pela União, pois é um problema conjuntural”, frisa Maggi.

Para o governador, a realização da feira se justifica basicamente pelo ganho tecnológico obtido ao longo dos anos. “Somente por continuar com esse avançado processo, apresentando ao produtor o que há de mais moderno em inovação no campo, para que haja maior ganho em produtividade, no plantio e controle de pragas, por exemplo, a feira já se justifica”, endossa.




Fonte: diario de cuiaba

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