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Brasil pode importar 200 mil/t
Depois de chegar a importar 500 mil toneladas (t) de algodão em 1995 e, cinco anos mais tarde, tornar-se auto-suficiente e exportador, o Brasil corre o risco de novamente ter que comprar algodão de outros países nesta safra.
Estudos da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) apontam queda de 30% na produção da pluma para a safra 05/06. Com esta estimativa, a cotonicultura nacional dever registrar uma redução de 1,3 milhão/t -- volume da safra passada -- para cerca de 900 mil/t. Deste volume cerca de 50% seriam destinados, a grosso modo, às exportações.
“Com certeza, teremos neste ano falta de algodão para abastecer o mercado interno, caso esta previsão de redução se confirme”, alerta o presidente da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), Peter Graham, que esteve ontem em Cuiabá para conhecer o projeto que o Instituto Algodão Social (IAS) está realizando para obter a certificação das propriedades que produzem algodão.
Graham lembrou que o consumo brasileiro é de 900 mil/t. Se consideradas as 200 mil/t já contratadas para exportação e, ainda, as 70 mil/t que o Brasil irá comprar do Uruguai, por força de um acordo com os países do Mercosul, “vamos (o Brasil) ser obrigados a comprar no próximo ano 270 mil toneladas de pluma para abastecer as indústrias têxteis do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Nordeste”.
“Será um grande retrocesso para a cotonicultura brasileira, que já chegou a produzir 1,3 milhão/t de pluma e a exportar 400 mil/t no ano passado”, frisa o diretor de Matérias-Primas da Associação Brasileira de Indústrias Têxteis (Abit), Pocho Silvera, que também participou de um encontro com representantes da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa), em Cuiabá.
Ele acredita que a redução da produção de algodão poderá comprometer a imagem do Brasil no exterior e afetar o saldo da balança comercial. Afinal, esta volatilidade na produção, ora se planta mais, ora se planta menos, causa desconfiança ao importador.
No ano passado, os principais compradores do Brasil foram a China e o Paquistão (cada um com 70 mil/t de plumas adquiridas), seguidos da Indonésia, que importou 50 mil/t.
O diretor da Abit informou que Mato Grosso é responsável por 60% do suprimento das indústrias nacionais. Só uma empresa, a Vicunha Têxtil, com sede em Fortaleza, deve comprar este ano 100 mil/t de pluma mato-grossense. (MM)
Estudos da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) apontam queda de 30% na produção da pluma para a safra 05/06. Com esta estimativa, a cotonicultura nacional dever registrar uma redução de 1,3 milhão/t -- volume da safra passada -- para cerca de 900 mil/t. Deste volume cerca de 50% seriam destinados, a grosso modo, às exportações.
“Com certeza, teremos neste ano falta de algodão para abastecer o mercado interno, caso esta previsão de redução se confirme”, alerta o presidente da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), Peter Graham, que esteve ontem em Cuiabá para conhecer o projeto que o Instituto Algodão Social (IAS) está realizando para obter a certificação das propriedades que produzem algodão.
Graham lembrou que o consumo brasileiro é de 900 mil/t. Se consideradas as 200 mil/t já contratadas para exportação e, ainda, as 70 mil/t que o Brasil irá comprar do Uruguai, por força de um acordo com os países do Mercosul, “vamos (o Brasil) ser obrigados a comprar no próximo ano 270 mil toneladas de pluma para abastecer as indústrias têxteis do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Nordeste”.
“Será um grande retrocesso para a cotonicultura brasileira, que já chegou a produzir 1,3 milhão/t de pluma e a exportar 400 mil/t no ano passado”, frisa o diretor de Matérias-Primas da Associação Brasileira de Indústrias Têxteis (Abit), Pocho Silvera, que também participou de um encontro com representantes da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa), em Cuiabá.
Ele acredita que a redução da produção de algodão poderá comprometer a imagem do Brasil no exterior e afetar o saldo da balança comercial. Afinal, esta volatilidade na produção, ora se planta mais, ora se planta menos, causa desconfiança ao importador.
No ano passado, os principais compradores do Brasil foram a China e o Paquistão (cada um com 70 mil/t de plumas adquiridas), seguidos da Indonésia, que importou 50 mil/t.
O diretor da Abit informou que Mato Grosso é responsável por 60% do suprimento das indústrias nacionais. Só uma empresa, a Vicunha Têxtil, com sede em Fortaleza, deve comprar este ano 100 mil/t de pluma mato-grossense. (MM)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308886/visualizar/
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