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PMDB do Rio discute futuro do casal Garotinho
RIO DE JANEIRO - O PMDB fluminense, que reúne sua executiva regional nesta quinta-feira para discutir o futuro político do casal Garotinho, tem um problema a resolver: a governadora Rosinha Garotinho (PMDB) resiste a renunciar ao cargo, desejo do comando local do partido.
Embora seu marido, o pré-candidato do PMDB à Presidência, Anthony Garotinho, trabalhe para que Rosinha deixe o posto e assim garantir uma alternativa para a possibilidade, cada vez mais próxima, de a convenção da legenda o impedir de tentar o Palácio do Planalto, a peemedebista não mostra vontade de seguir esse plano. Mais do que a disposição de concluir o mandato, pesa no espírito da governadora sua falta de ânimo para disputar nova eleição, provavelmente para o Senado e, se vencer, ir para Brasília.
"Tenho o desejo de terminar o meu mandato até dezembro", disse Rosinha após participar da cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Memorial Leonel Brizola, "Amanhã (hoje), o PMDB quer ter uma reunião comigo, diálogo é feito para isso, mas vou colocar minha vontade, o meu desejo, de concluir o meu mandato, porque tenho muita coisa boa ainda para entregar para a população."
A governadora relatou que recebe pressões de partidários das duas posições. "Alguns pressionam dizendo que acham que o Garotinho tem que ser candidato a presidente, e dizem que tenho que ser senadora, que é um mandato de oito anos para poder defender o Rio."
O problema do casal Garotinho é legal. Por lei, se Rosinha continuar no cargo após a meia-noite de 31 de março, seus familiares só poderão concorrer a presidente e vice-presidente. Só que Garotinho enfrenta dificuldades. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) transformou em consulta as prévias que escolheriam o candidato do partido a presidente. E o Supremo Tribunal Federal (STF) restabeleceu a verticalização de alianças, o que torna mau negócio para os candidatos a governador uma candidatura à Presidência, que limitaria as coligações estaduais.
Isso aumentou a possibilidade de a convenção revogar a candidatura a presidente. Com a renúncia, no caso de isso acontecer, Garotinho poderia concorrer a deputado federal e Rosinha a senadora, especula-se.
Em reuniões de Garotinho com integrantes da cúpula do PMDB, ao longo da semana, pareceu acertado que Rosinha sairia. O próprio vice-governador, Luiz Paulo Conde (PMDB), já anuncia publicamente estar pronto para a fazer a substituição. Rosinha, contudo, demonstra, reservada e publicamente, sua falta de disposição para a nova tarefa que o marido quer lhe delegar.
"Até agora, é só especulação", disse a governadora. "Ninguém ouviu da nossa boca plano A, nem B." Ela deixou claro, porém, que a renúncia é uma possibilidade forte. "Não tenho bola de cristal para antecipar qual é o resultado da conversa que vou ter amanhã (hoje), que eu também não sei o que vão colocar para mim. Sou partidária, sou militante e estou a serviço do PMDB."
Embora seu marido, o pré-candidato do PMDB à Presidência, Anthony Garotinho, trabalhe para que Rosinha deixe o posto e assim garantir uma alternativa para a possibilidade, cada vez mais próxima, de a convenção da legenda o impedir de tentar o Palácio do Planalto, a peemedebista não mostra vontade de seguir esse plano. Mais do que a disposição de concluir o mandato, pesa no espírito da governadora sua falta de ânimo para disputar nova eleição, provavelmente para o Senado e, se vencer, ir para Brasília.
"Tenho o desejo de terminar o meu mandato até dezembro", disse Rosinha após participar da cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Memorial Leonel Brizola, "Amanhã (hoje), o PMDB quer ter uma reunião comigo, diálogo é feito para isso, mas vou colocar minha vontade, o meu desejo, de concluir o meu mandato, porque tenho muita coisa boa ainda para entregar para a população."
A governadora relatou que recebe pressões de partidários das duas posições. "Alguns pressionam dizendo que acham que o Garotinho tem que ser candidato a presidente, e dizem que tenho que ser senadora, que é um mandato de oito anos para poder defender o Rio."
O problema do casal Garotinho é legal. Por lei, se Rosinha continuar no cargo após a meia-noite de 31 de março, seus familiares só poderão concorrer a presidente e vice-presidente. Só que Garotinho enfrenta dificuldades. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) transformou em consulta as prévias que escolheriam o candidato do partido a presidente. E o Supremo Tribunal Federal (STF) restabeleceu a verticalização de alianças, o que torna mau negócio para os candidatos a governador uma candidatura à Presidência, que limitaria as coligações estaduais.
Isso aumentou a possibilidade de a convenção revogar a candidatura a presidente. Com a renúncia, no caso de isso acontecer, Garotinho poderia concorrer a deputado federal e Rosinha a senadora, especula-se.
Em reuniões de Garotinho com integrantes da cúpula do PMDB, ao longo da semana, pareceu acertado que Rosinha sairia. O próprio vice-governador, Luiz Paulo Conde (PMDB), já anuncia publicamente estar pronto para a fazer a substituição. Rosinha, contudo, demonstra, reservada e publicamente, sua falta de disposição para a nova tarefa que o marido quer lhe delegar.
"Até agora, é só especulação", disse a governadora. "Ninguém ouviu da nossa boca plano A, nem B." Ela deixou claro, porém, que a renúncia é uma possibilidade forte. "Não tenho bola de cristal para antecipar qual é o resultado da conversa que vou ter amanhã (hoje), que eu também não sei o que vão colocar para mim. Sou partidária, sou militante e estou a serviço do PMDB."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/308932/visualizar/
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