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Internacional
Quarta - 29 de Março de 2006 às 13:00

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A promotora-geral do Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII), Carla del Ponte, pediu hoje que as autoridades servo-bósnias intensifiquem as ações para prender os supostos criminosos de guerra que continuam foragidos.

Del Ponte fez hoje uma breve visita ao território autônomo sérvio da Bósnia e se reuniu a portas fechadas com o novo primeiro-ministro, o pró-ocidental Milorad Dodik, e com o ministro de Interior, Stanislav Cadjo.

Depois do encontro, que aconteceu na base da Eufor (European Union Force in Bosnia and Herzegovina) nas proximidades de Banja Luka, a sede administrativa servo-bósnia, Del Ponte não falou com a imprensa. Já os colaboradores de Dodik contaram que a promotora exigiu "ações concretas" e não só promessas.

De acordo com as mesmas fontes, o primeiro-ministro servo-bósnio garantiu que, na Bósnia, "não há dúvidas" sobre a necessidade de cooperar com o TPII e prometeu que o problema será solucionado.

De Banja Luka, Del Ponte viajou para Belgrado, onde se reuniu com o ministro servo-montenegrino para os Direitos Humanos e das Minorias, Rasim Ljajic, que também preside o Conselho nacional para a cooperação com o TPII.

À tarde, a promotora da corte internacional será recebida também pelo presidente e pelo primeiro-ministro da Sérvia, respectivamente Boris Tadic e Vojislav Kostunica.

A plena cooperação com o TPII, principalmente através da entrega de todos os acusados de crimes de guerra, é a condição fundamental para a aproximação da Bósnia-Herzegovina e da vizinha Sérvia e Montenegro com a União Européia e a Otan.

A corte internacional exige de Belgrado e Banja Luka que extraditem ou ajudem na captura de seis supostos criminosos de guerra sérvios, incluídos os ex-líderes servo-bósnios Radovan Karadzic e Ratko Mladic, acusados de genocídio.





Fonte: EFE

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