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Taylor foi detido na Nigéria e será repatriado à Libéria
O ex-presidente da Libéria Charles Taylor foi deportado da Nigéria e enviado em um avião oficial para seu país após ser preso hoje tentando fugir pela fronteira com Camarões, informaram hoje testemunhas e fontes oficiais.
Taylor, que governou a Libéria entre 1997 e 2003, vivia há quase três anos asilado na Nigéria. Na segunda-feira, ele escapou à noite da mansão onde morava na cidade de Calabar e hoje foi preso pela Polícia, de acordo com fontes oficiais.
Sua fuga aconteceu 48 horas depois de o Governo nigeriano aceitar colocá-lo à disposição da Libéria, que pediu sua extradição com a intenção de enviá-lo diretamente a Serra Leoa para ser julgado por crimes de guerra.
Observadores apontaram que a volta de Taylor à Libéria poderia gerar instabilidade, pois o país encerrou em novembro três anos de transição política com a proclamação de Ellen Johnson-Sirleaf como presidente.
Johnson-Sirleaf defende que Taylor seja entregue às autoridades de Serra Leoa para que seja apresentado a um Tribunal Especial, apoiado pela ONU, que quer julgá-lo por crimes contra a Humanidade cometidos durante o conflito armado da nação.
A detenção de Taylor foi anunciada pelo porta-voz da Polícia, Haz Iwendi, e confirmada depois pelo ministro de Informação, Frank Nweke, embora as notícias sobre o horário da prisão tenham sido contraditórias.
"Forças de Segurança nigerianas, sob as ordens do presidente Olusegun Obasanjo, surpreenderam o ex-presidente liberiano em Gambaru, um povoado fronteiriço", disse o ministro.
Gambaru fica no extremo nordeste da Nigéria, na fronteira com Camarões e muito perto do limite com o Chade.
Não se sabe porque Taylor teria percorrido mais de mil quilômetros para atravessar para Camarões por esse ponto, se a cidade onde morava fica perto de Camarões, nas imediações de outro ponto da área fronteiriça.
Taylor pretendeu chegar a uma estreita faixa de Camarões que faz fronteira com o Chade, por onde poderia alcançar a Líbia. O líder líbio, Muammar Kadafi, é um antigo amigo de Taylor.
Obasanjo está em visita a Washington, e os Estados Unidos estão entre os países que pressionaram para que a Nigéria permita que Taylor seja processado judicialmente.
A fuga de Taylor, apesar do grande aparato policial que cercava sua residência em Calabar, manchou a imagem da Nigéria, o sexto país mais corrupto do mundo, de acordo com o último índice da organização Transparência Internacional.
Ontem, ao anunciar que o ex-presidente liberiano desaparecera de sua casa, o Governo afirmou que deteve os encarregados pela segurança e criou uma comissão para investigar as circunstâncias de sua fuga.
Taylor era vigiado por policiais e membros do Serviço Secreto, dos quais 22 foram detidos.
Horas depois do anúncio do Governo nigeriano reconhecendo que Taylor tinha desaparecido, o chefe de Polícia da província de Cross River, Alhaji Danlami, negou que Taylor tivesse fugido e disse que, embora tivesse saído na segunda-feira, ele tinha retornado a sua casa.
Taylor, que governou a Libéria entre 1997 e 2003, vivia há quase três anos asilado na Nigéria. Na segunda-feira, ele escapou à noite da mansão onde morava na cidade de Calabar e hoje foi preso pela Polícia, de acordo com fontes oficiais.
Sua fuga aconteceu 48 horas depois de o Governo nigeriano aceitar colocá-lo à disposição da Libéria, que pediu sua extradição com a intenção de enviá-lo diretamente a Serra Leoa para ser julgado por crimes de guerra.
Observadores apontaram que a volta de Taylor à Libéria poderia gerar instabilidade, pois o país encerrou em novembro três anos de transição política com a proclamação de Ellen Johnson-Sirleaf como presidente.
Johnson-Sirleaf defende que Taylor seja entregue às autoridades de Serra Leoa para que seja apresentado a um Tribunal Especial, apoiado pela ONU, que quer julgá-lo por crimes contra a Humanidade cometidos durante o conflito armado da nação.
A detenção de Taylor foi anunciada pelo porta-voz da Polícia, Haz Iwendi, e confirmada depois pelo ministro de Informação, Frank Nweke, embora as notícias sobre o horário da prisão tenham sido contraditórias.
"Forças de Segurança nigerianas, sob as ordens do presidente Olusegun Obasanjo, surpreenderam o ex-presidente liberiano em Gambaru, um povoado fronteiriço", disse o ministro.
Gambaru fica no extremo nordeste da Nigéria, na fronteira com Camarões e muito perto do limite com o Chade.
Não se sabe porque Taylor teria percorrido mais de mil quilômetros para atravessar para Camarões por esse ponto, se a cidade onde morava fica perto de Camarões, nas imediações de outro ponto da área fronteiriça.
Taylor pretendeu chegar a uma estreita faixa de Camarões que faz fronteira com o Chade, por onde poderia alcançar a Líbia. O líder líbio, Muammar Kadafi, é um antigo amigo de Taylor.
Obasanjo está em visita a Washington, e os Estados Unidos estão entre os países que pressionaram para que a Nigéria permita que Taylor seja processado judicialmente.
A fuga de Taylor, apesar do grande aparato policial que cercava sua residência em Calabar, manchou a imagem da Nigéria, o sexto país mais corrupto do mundo, de acordo com o último índice da organização Transparência Internacional.
Ontem, ao anunciar que o ex-presidente liberiano desaparecera de sua casa, o Governo afirmou que deteve os encarregados pela segurança e criou uma comissão para investigar as circunstâncias de sua fuga.
Taylor era vigiado por policiais e membros do Serviço Secreto, dos quais 22 foram detidos.
Horas depois do anúncio do Governo nigeriano reconhecendo que Taylor tinha desaparecido, o chefe de Polícia da província de Cross River, Alhaji Danlami, negou que Taylor tivesse fugido e disse que, embora tivesse saído na segunda-feira, ele tinha retornado a sua casa.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309017/visualizar/
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