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Egito não enviará tropas de pacificação a Darfur, diz Mubarak
O presidente do Egito, Hosni Mubarak, declarou que seu país não enviará tropas de pacificação à conflituosa região sudanesa de Darfur a menos que o conflito seja resolvido primeiro.
"Quando o conflito for resolvido, o Egito estará preparado para contribuir com algumas forças de pacificação", assegurou o presidente em declarações divulgadas hoje pela imprensa egípcia.
O conflito sudanês começou em fevereiro de 2003, quando o Movimento Sudanês de Libertação e o Movimento Justiça e Igualdade se armaram para protestar contra a pobreza e a marginalização da região, fronteiriça com o Chade, e pelo controle dos recursos naturais.
Cerca de 200 mil pessoas morreram desde então, e dois milhões foram obrigadas a deixar seus lares e se alojar em campos de refugiados no Sudão e no Chade, no que, segundo a ONU, constitui o pior desastre humano deste século.
Na "Declaração de Cartum", emitida hoje no encerramento da cúpula da Liga Árabe no Sudão, os dirigentes árabes que participaram das reuniões renovaram seu apoio às forças de pacificação africanas mobilizadas na conflituosa região de Darfur, mas sem mencionar eventuais forças de pacificação árabes ou da ONU.
Hosni Mubarak e outros nove dirigentes de países árabes e islâmicos se desculparam por sua ausência na 18ª cúpula da Liga Árabe, entre eles os chefes de Estado da Arábia Saudita, do Marrocos e do Iraque.
Por outro lado, o presidente egípcio declarou que a idéia de substituir as forças americanas mobilizadas no Iraque por forças de pacificação "islâmicas" não terá êxito.
Ele acrescentou que vários países árabes e islâmicos não querem se envolver no Iraque, "ainda mais quando os iraquianos mesmos rejeitam o posicionamento de tropas árabes, islâmicas ou estrangeiras em seus territórios".
Mubarak destacou que o futuro do Iraque não pode ser decidido sem levar em conta o povo iraquiano, que "deve ter a última palavra sobre o futuro de seu país".
"Quando o conflito for resolvido, o Egito estará preparado para contribuir com algumas forças de pacificação", assegurou o presidente em declarações divulgadas hoje pela imprensa egípcia.
O conflito sudanês começou em fevereiro de 2003, quando o Movimento Sudanês de Libertação e o Movimento Justiça e Igualdade se armaram para protestar contra a pobreza e a marginalização da região, fronteiriça com o Chade, e pelo controle dos recursos naturais.
Cerca de 200 mil pessoas morreram desde então, e dois milhões foram obrigadas a deixar seus lares e se alojar em campos de refugiados no Sudão e no Chade, no que, segundo a ONU, constitui o pior desastre humano deste século.
Na "Declaração de Cartum", emitida hoje no encerramento da cúpula da Liga Árabe no Sudão, os dirigentes árabes que participaram das reuniões renovaram seu apoio às forças de pacificação africanas mobilizadas na conflituosa região de Darfur, mas sem mencionar eventuais forças de pacificação árabes ou da ONU.
Hosni Mubarak e outros nove dirigentes de países árabes e islâmicos se desculparam por sua ausência na 18ª cúpula da Liga Árabe, entre eles os chefes de Estado da Arábia Saudita, do Marrocos e do Iraque.
Por outro lado, o presidente egípcio declarou que a idéia de substituir as forças americanas mobilizadas no Iraque por forças de pacificação "islâmicas" não terá êxito.
Ele acrescentou que vários países árabes e islâmicos não querem se envolver no Iraque, "ainda mais quando os iraquianos mesmos rejeitam o posicionamento de tropas árabes, islâmicas ou estrangeiras em seus territórios".
Mubarak destacou que o futuro do Iraque não pode ser decidido sem levar em conta o povo iraquiano, que "deve ter a última palavra sobre o futuro de seu país".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309044/visualizar/
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