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Sábado - 19 de Janeiro de 2013 às 12:08
Por: Lucas Bólico

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A festa da posse em Feliz Natal logo deu lugar a dor de cabeça no prefeito Antônio Dubiella (PSD). Ao assumir o Executivo, o prefeito de primeiro mandato descobriu um enorme rombo na Prefeitura Municipal. Demorou até Toni tomar pé da situação porque, segundo ele, o ex-prefeito Antônio Debastiani (PSDB), “sabotou” a transição, ocultou e deletou informações da administração.

A dilapidação do patrimônio público constatada até então perpassa por várias secretarias. De acordo com o Dubiella, os pontos mais graves e que merecem atitudes emergenciais são na Saúde, Educação e Infraestrutura. “O prejuízo é incalculável”, afirma.
 
Tamanha é a situação de calamidade encontrada no município, que o programa de governo vai ter que ficar para segundo plano. “O que a gente tinha planejado para fazer daqui a 6 meses só vamos pensar daqui a um ano. A prioridade é manter o que já está funcionando”, afirmou o peessedista em entrevista por telefone ao Olhar Direto.

Não bastassem as dificuldades encontradas para obter informações da máquina durante o período de transição, Dubiella ainda teve mais problemas para se inteirar sobre o quadro do Executivo após a posse, segundo ele, porque dados estratégicos foram apagados.

“Os CPUs dos computadores foram formatados, eles apagaram tudo. Quando chegamos [na Prefeitura] estavam faltando dois CPUs que depois chegaram sem nada. Eles alegam que os computadores tinham ido fazer backup”, afirma. As denúncias, segundo anunciou o prefeito, ainda não ser encaminhadas ao Ministério Público.

Calamidade

O prefeito afirma que a maior parte do maquinário está sem condição nem de manutenção. “Está um caos. A Prefeitura na verdade foi sucateada“ recalma.

Na oficina da Prefeitura, falta até chave de fenda. No pátio, as máquinas mais parecem ferro velho. Também não há pneus para reposição e os ônibus da Prefeitura, tanto para os serviços de educação quanto para a Secretaria de Saúde, não têm condições de circular
 
O município tem 12 mil habitantes e cinco colégios. Na principal unidade, a escola Princesa Izabel, há infiltrações como em todas as demais, mas a fiação elétrica está exposta a chuvas. “Esperava encontrar só aquele desleixo de dois meses, depois que o prefeito perdeu para mim, mas o desleixo aqui vem de quatro, oito anos atrás. Não tem nem material de limpeza, produto básico“, declara.
 
A Prefeitura tem quatro poços artesianos abertos, mas apenas funciona porque os demais tiveram suas bombas queimadas. “Eu imaginava só 20% dos problemas que a cidade tem”, concluiu o prefeito.






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