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Ovinocultura: Setor movimentará R$ 5 mi
Atividade que mais cresceu nos últimos anos em Mato Grosso, a ovinocultura deverá movimentar cerca de R$ 5 milhões por ano até 2.010, segundo estimativas da Comissão de Ovinocaprinocultura da Federação da Agricultura e Pecuária e da Associação dos Criadores do Estado (Acrimat).
A previsão é de que, nos próximos quatro anos, o rebanho chegue a cinco milhões de animais, com crescimento superior a 900% em relação ao número atual (500 mil animais). Entre novembro de 2004 e novembro de 2005, o rebanho saltou de 275 mil cabeças para 467 mil. Em 94, conforme levantamento da comissão, o plantel de ovinos não passava de cinco mil animais.
“Como se percebe pelos números, nenhuma atividade se expandiu tanto nos últimos anos em Mato Grosso como a ovinocultura. Criar carneiros e ovelhas é a grande coqueluche do momento e dá mais resultado”, garante o presidente da Comissão de Ovinocultura da Famato e Acrimat, Antônio Carlos Carvalho de Souza.
“Os pecuaristas descobriram que criar carneiros é mais rentável do que lidar com gado”, diz Antônio Carlos, destacando as vantagens comparativas da ovinocultura em relação à bovinocultura, especialmente no que tange ao custo de produção.
“Manter uma vaca no rebanho, hoje, não é nada fácil. Os custos dos insumos, aliados aos preços dos medicamentos e rações complementares, são elevados e na maioria das vezes os preços da arroba não chegam a compensar o investimento”, conta ele.
Em contrapartida, o custo de manutenção de 10 ovelhas no mesmo espaço onde é criada uma vaca é bem menor, daí a explicação para o fato de muitos pecuaristas estarem migrando para esta atividade.
O bom desempenho da ovinocultura mato-grossense, entretanto, esbarra na falta de frigoríficos para fazer o abate dos animais na região. Atualmente, Mato Grosso conta com apenas duas plantas industriais com inspeção estadual e municipal para o abate de ovinos – as duas localizadas em Várzea Grande – com capacidade para 150 animais.
Porém, os abatedouros não chegam a atender o consumo da Grande Cuiabá. Mato Grosso inteiro consome atualmente cerca de 50 mil ovinos, totalizando um comércio de aproximadamente R$ 500 mil ao ano, para um consumo estimado de 500 mil animais ano. Segundo Antônio Carlos, Mato Grosso importa de outros Estados e de países como a Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Paraguai e Uruguai, 90% da carne que consome.
O consumo de carne de ovinos per capita é de 800 gramas/ano. Para 2.010, a estimativa é chegar a cinco quilos per capita/ano, daí a preocupação do setor em se estruturar para produzir em larga escala, inclusive para exportação.
“Estamos orientando os frigoríficos a adaptar a sua planta industrial em um sistema misto de abate de bovinos e ovinos, pois o investimento é muito alto e no momento não existe oferta de animais para abate em grande escala em nosso Estado”, diz o coordenador da Comissão de Ovinocaprinocultura.
Segundo Antônio Carlos, as perspectivas da ovinocultura em Mato Grosso são excelentes, mas é preciso estar atento também à necessidade de agregar valores à matéria-prima.
“A nossa previsão é de que entre 10 e 15 anos Mato Grosso conquiste a sua autosuficiência em carnes de ovinos e comece a pensar em outros mercados”, prevê Antônio Carlos, acreditando que até lá os produtores poderão dispor de estrutura necessária para absorver esta produção e processá-la na própria região.
A previsão é de que, nos próximos quatro anos, o rebanho chegue a cinco milhões de animais, com crescimento superior a 900% em relação ao número atual (500 mil animais). Entre novembro de 2004 e novembro de 2005, o rebanho saltou de 275 mil cabeças para 467 mil. Em 94, conforme levantamento da comissão, o plantel de ovinos não passava de cinco mil animais.
“Como se percebe pelos números, nenhuma atividade se expandiu tanto nos últimos anos em Mato Grosso como a ovinocultura. Criar carneiros e ovelhas é a grande coqueluche do momento e dá mais resultado”, garante o presidente da Comissão de Ovinocultura da Famato e Acrimat, Antônio Carlos Carvalho de Souza.
“Os pecuaristas descobriram que criar carneiros é mais rentável do que lidar com gado”, diz Antônio Carlos, destacando as vantagens comparativas da ovinocultura em relação à bovinocultura, especialmente no que tange ao custo de produção.
“Manter uma vaca no rebanho, hoje, não é nada fácil. Os custos dos insumos, aliados aos preços dos medicamentos e rações complementares, são elevados e na maioria das vezes os preços da arroba não chegam a compensar o investimento”, conta ele.
Em contrapartida, o custo de manutenção de 10 ovelhas no mesmo espaço onde é criada uma vaca é bem menor, daí a explicação para o fato de muitos pecuaristas estarem migrando para esta atividade.
O bom desempenho da ovinocultura mato-grossense, entretanto, esbarra na falta de frigoríficos para fazer o abate dos animais na região. Atualmente, Mato Grosso conta com apenas duas plantas industriais com inspeção estadual e municipal para o abate de ovinos – as duas localizadas em Várzea Grande – com capacidade para 150 animais.
Porém, os abatedouros não chegam a atender o consumo da Grande Cuiabá. Mato Grosso inteiro consome atualmente cerca de 50 mil ovinos, totalizando um comércio de aproximadamente R$ 500 mil ao ano, para um consumo estimado de 500 mil animais ano. Segundo Antônio Carlos, Mato Grosso importa de outros Estados e de países como a Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Paraguai e Uruguai, 90% da carne que consome.
O consumo de carne de ovinos per capita é de 800 gramas/ano. Para 2.010, a estimativa é chegar a cinco quilos per capita/ano, daí a preocupação do setor em se estruturar para produzir em larga escala, inclusive para exportação.
“Estamos orientando os frigoríficos a adaptar a sua planta industrial em um sistema misto de abate de bovinos e ovinos, pois o investimento é muito alto e no momento não existe oferta de animais para abate em grande escala em nosso Estado”, diz o coordenador da Comissão de Ovinocaprinocultura.
Segundo Antônio Carlos, as perspectivas da ovinocultura em Mato Grosso são excelentes, mas é preciso estar atento também à necessidade de agregar valores à matéria-prima.
“A nossa previsão é de que entre 10 e 15 anos Mato Grosso conquiste a sua autosuficiência em carnes de ovinos e comece a pensar em outros mercados”, prevê Antônio Carlos, acreditando que até lá os produtores poderão dispor de estrutura necessária para absorver esta produção e processá-la na própria região.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309138/visualizar/
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