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Cidades/Geral
Quarta - 29 de Março de 2006 às 07:16
Por: Silvana Ribas

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Um projeto de Lei que obriga o município a pagar por cirurgias reparadoras a pacientes com vírus da Aids (HIV) será proposto pelo vereador Valtenir Pereira (PSB). Lei similar já vigora na cidade do Rio de Janeiro, explica o cirurgião Ézio Ojeda, que apresentou a proposta encampada pelo vereador. Os problemas físicos oriundos das deformidades e até psicológicos, causados pelos medicamentos anti-retrovirais podem ser amenizados com as cirurgias, explica o médico. Não se trata apenas de uma cirurgia com fins estéticos, mas busca melhorar a qualidade de vida e a auto-estima dos pacientes que sofrem pelo efeito de acúmulo de gorduras provocado pelos medicamentos de uso contínuo.

Este foi apenas um dos temas na reunião com membros da organização não-governamental "Grupo de Apoio a soropositivos de Cuiabá - Corações Amigos". O grupo denunciou ao vereador, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, em relação a problemas de gerenciamento do Serviço de Atendimento Especial (SAE), do município de Cuiabá.

Leire Maria Rodrigues, denuncia a gerente municipal do SAE, de quem pede a destituição do cargo. Além de problemas na falta de gerenciamento da unidade, Leire acusa o município de não ter terminado a atualização dos dados cadastrais dos pacientes que recebem os medicamentos do Ministério da Saúde. Tal atraso deve acarretar a falta de medicamento e a interrupção de tratamento para pacientes.

O diretor de Atenção Secundária da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS), Euze de Carvalho, contesta as acusações. Em relação ao cadastro, diz que os 800 pacientes que já recebem regularmente os medicamentos vão continuar recebendo e são informados periodicamente em relatórios ao Ministério da Saúde. Quanto ao cadastro individual, Carvalho assegura que será concluído dentro do prazo.

Em relação a mudança de gerência do SAE, assegura que não vai ocorrer, já que a atual gestora vem cumprindo as determinações padrões adotadas nas unidades, como cumprimento de horários dos profissionais e acesso restrito às informações de pacientes. (SR)





Fonte: A Gazeta

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