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Justiça considera provado suborno a juiz com quantia da Fininvest
Os juízes que condenaram em dezembro o ex-ministro da Defesa italiano Cesare Previti a 5 anos de prisão por corrupção consideram provado que este intermediou para que um juiz recebesse US$ 434.000 procedentes das contas do grupo Fininvest, de propriedade do primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
Assim consta nos fundamentos jurídicos da sentença, divulgados hoje, com os quais o Tribunal Superior de Milão confirma a pena de cinco anos para Previti, quatro para o advogado Attilio Pacifico e sete para o juiz Renato Squillante.
As motivações foram divulgadas quase quatro meses depois do tribunal ditar a decisão em apelação sobre o caso SME, que data dos anos 80, quando Berlusconi era apenas um empresário e Previti um de seus mais próximos colaboradores.
Segundo os juízes, naquela época chegou a Previti a partir de uma conta da Fininvest a quantia de US$ 434.000, que destinou ao juiz Squillante com a ajuda do advogado Pacifico, para bloquear a venda da companhia alimentícia SME ao empresário Carlo De Benedetti, adversário de Berlusconi.
Durante o processo, o próprio Berlusconi apareceu como envolvido, mas este foi eximido em dezembro de 2004 porque os juízes de primeira instância consideraram que o crime estava prescrito.
Segundo as motivações conhecidas hoje, os juízes que pronunciaram a sentença de apelação consideram que a defesa dos acusados se baseou em declarações "não verídicas", e existiu um pagamento "absolutamente certo" de Previti ao juiz Squillante, com a ajuda do advogado Pacifico.
Assim consta nos fundamentos jurídicos da sentença, divulgados hoje, com os quais o Tribunal Superior de Milão confirma a pena de cinco anos para Previti, quatro para o advogado Attilio Pacifico e sete para o juiz Renato Squillante.
As motivações foram divulgadas quase quatro meses depois do tribunal ditar a decisão em apelação sobre o caso SME, que data dos anos 80, quando Berlusconi era apenas um empresário e Previti um de seus mais próximos colaboradores.
Segundo os juízes, naquela época chegou a Previti a partir de uma conta da Fininvest a quantia de US$ 434.000, que destinou ao juiz Squillante com a ajuda do advogado Pacifico, para bloquear a venda da companhia alimentícia SME ao empresário Carlo De Benedetti, adversário de Berlusconi.
Durante o processo, o próprio Berlusconi apareceu como envolvido, mas este foi eximido em dezembro de 2004 porque os juízes de primeira instância consideraram que o crime estava prescrito.
Segundo as motivações conhecidas hoje, os juízes que pronunciaram a sentença de apelação consideram que a defesa dos acusados se baseou em declarações "não verídicas", e existiu um pagamento "absolutamente certo" de Previti ao juiz Squillante, com a ajuda do advogado Pacifico.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309224/visualizar/
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