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Roqueiro punk Henry Rollins faz sucesso como comentarista na TV
É um longo caminho para se transformar de um cantor de punk rock a um comentarista, mas o expert em cultura pop Henry Rollins quer percorrê-lo.
A carreira do músico mudou de cantor da banda de punk rock Black Flag a escritor, editor, ator e apresentador de "The Henry Rollins Show", que começa sua segunda temporada na rede de TV a cabo norte-americana The Independent Film Channel no sábado.
"Seria ótimo terminar como um Mark Twain de baixo orçamento", disse Rollins sobre a trajetória de sua carreira, referindo-se ao escritor norte-americano do século 19 conhecido por seus comentários ácidos.
"As pessoas simplesmente gostavam de ouvi-lo falar sobre as coisas."
E o que Rollins faz de melhor atualmente é simplesmente isso: ele fala o que pensa sobre o que quer. Em um show sozinho no palco, transmitido para o mundo inteiro, ele diverte o público com posições de esquerda sobre a política e a cultura pop.
Rollins nasceu Henry Garfield e foi criado em Washington, D.C. Ele entrou para o Black Flag, um grupo de Los Angeles, no início dos anos 1980, e quando a banda se separou ele começou uma carreira solo que lhe rendeu um sucesso moderado nos anos 1990.
Os punks ganharam notoriedade no final dos anos 1970 representando uma juventude enfurecida contra o governo e contra as regras da sociedade. E, embora os tempos tenham mudado, o atual trabalho de Rollins gira em torno de um desencantamento crescente com a guerra no Iraque.
"O que me deixa louco agora? O que me faz perder o sono? Iraque, Katrina, acordos de Dubai", diz.
Para o público de seus shows, Rollins fala sobre temas sociais e culturais e conta histórias de suas viagens pelo mundo.
MARK TWAIN DO PUNK?
O principal alvo de Rollins é a América, e ele cita Twain como alguém que ele admira porque ambos compartilham de um amor pelos Estados Unidos e de uma vontade de falar sobre o país.
"Não estou tentando me passar por sr. Patriota, mas a América me fascina", disse Rollins. "Eu já cruzei esse país e apertei mais mãos do que qualquer presidente."
Ele visita soldados feridos nos hospitais e diz que costuma receber cartas de soldados contando-lhe alguns delitos que eles cometeram. "Confessam tudo, de ''eu matei um garoto'' a todos os tipos de tristezas e sofrimentos e dor e raiva", disse.
O formato do seu programa na televisão mudou desde a última temporada. Como no ano passado, quando se chamava "Henry''s Filme Corner", Rollins vai entrevistar diretores de cinema, atores e atrizes. Mas este ano Rollins acrescentou segmentos como "Teeing Off", em que fala sobre a cultura pop e a política.
A carreira do músico mudou de cantor da banda de punk rock Black Flag a escritor, editor, ator e apresentador de "The Henry Rollins Show", que começa sua segunda temporada na rede de TV a cabo norte-americana The Independent Film Channel no sábado.
"Seria ótimo terminar como um Mark Twain de baixo orçamento", disse Rollins sobre a trajetória de sua carreira, referindo-se ao escritor norte-americano do século 19 conhecido por seus comentários ácidos.
"As pessoas simplesmente gostavam de ouvi-lo falar sobre as coisas."
E o que Rollins faz de melhor atualmente é simplesmente isso: ele fala o que pensa sobre o que quer. Em um show sozinho no palco, transmitido para o mundo inteiro, ele diverte o público com posições de esquerda sobre a política e a cultura pop.
Rollins nasceu Henry Garfield e foi criado em Washington, D.C. Ele entrou para o Black Flag, um grupo de Los Angeles, no início dos anos 1980, e quando a banda se separou ele começou uma carreira solo que lhe rendeu um sucesso moderado nos anos 1990.
Os punks ganharam notoriedade no final dos anos 1970 representando uma juventude enfurecida contra o governo e contra as regras da sociedade. E, embora os tempos tenham mudado, o atual trabalho de Rollins gira em torno de um desencantamento crescente com a guerra no Iraque.
"O que me deixa louco agora? O que me faz perder o sono? Iraque, Katrina, acordos de Dubai", diz.
Para o público de seus shows, Rollins fala sobre temas sociais e culturais e conta histórias de suas viagens pelo mundo.
MARK TWAIN DO PUNK?
O principal alvo de Rollins é a América, e ele cita Twain como alguém que ele admira porque ambos compartilham de um amor pelos Estados Unidos e de uma vontade de falar sobre o país.
"Não estou tentando me passar por sr. Patriota, mas a América me fascina", disse Rollins. "Eu já cruzei esse país e apertei mais mãos do que qualquer presidente."
Ele visita soldados feridos nos hospitais e diz que costuma receber cartas de soldados contando-lhe alguns delitos que eles cometeram. "Confessam tudo, de ''eu matei um garoto'' a todos os tipos de tristezas e sofrimentos e dor e raiva", disse.
O formato do seu programa na televisão mudou desde a última temporada. Como no ano passado, quando se chamava "Henry''s Filme Corner", Rollins vai entrevistar diretores de cinema, atores e atrizes. Mas este ano Rollins acrescentou segmentos como "Teeing Off", em que fala sobre a cultura pop e a política.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309225/visualizar/
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