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Petista adia votação de relatório contra Josias Gomes
BRASÍLIA - O Conselho de Ética da Câmara adiou para a próxima terça-feira a votação do relatório que pede de cassação do deputado Josias Gomes (PT-BA). A deputada Neyde Aparecida (PT-GO) pediu prazo regimental de duas sessões para analisar o parecer do relator Mendes Thame (PSDB-SP). Ela pediu vista do processo, na ausência de Ângela Guadagnin (PT-SP), a deputada da "dança da pizza", que deixou a reunião antes do final da leitura do parecer.
Thame argumentou no parecer que Josias Gomes feriu a Lei Eleitoral ao usar recursos de caixa 2 e obter vantagens indevidas. "Houve benefícios políticos e financeiros indevidos para o representado, ou não estaria ele tão empenhado para a resolução das questões financeiras junto à Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores", alega o relator.
Ele disse ainda que como a procedência dos recursos não foi contabilizada na Justiça Eleitora, a operação não é legal. "A verdade incontestável é que ele (Josias) admite, reconhece, confessa e está provado que recebeu recursos não contabilizados, pessoalmente, da mão do senhor Delúbio Soares, uma vez, e outra vez do valerioduto", afirma Thame em seu relatório.
Em sua defesa, o deputado Josias Gomes afirma ter solicitado ao então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, dinheiro para pagar gastos de campanha de deputados da Bahia, que não foram eleitos. Josias afirma que R$ 50 mil foram entregues pessoalmente por Delúbio e outros R$ 50 mil foram sacados no Banco Rural, em Brasília.
Josias Gomes disse que os recursos foram repassados aos "companheiros que estavam em dificuldades" e que ele apenas fez a intermediação do dinheiro.
Thame argumentou no parecer que Josias Gomes feriu a Lei Eleitoral ao usar recursos de caixa 2 e obter vantagens indevidas. "Houve benefícios políticos e financeiros indevidos para o representado, ou não estaria ele tão empenhado para a resolução das questões financeiras junto à Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores", alega o relator.
Ele disse ainda que como a procedência dos recursos não foi contabilizada na Justiça Eleitora, a operação não é legal. "A verdade incontestável é que ele (Josias) admite, reconhece, confessa e está provado que recebeu recursos não contabilizados, pessoalmente, da mão do senhor Delúbio Soares, uma vez, e outra vez do valerioduto", afirma Thame em seu relatório.
Em sua defesa, o deputado Josias Gomes afirma ter solicitado ao então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, dinheiro para pagar gastos de campanha de deputados da Bahia, que não foram eleitos. Josias afirma que R$ 50 mil foram entregues pessoalmente por Delúbio e outros R$ 50 mil foram sacados no Banco Rural, em Brasília.
Josias Gomes disse que os recursos foram repassados aos "companheiros que estavam em dificuldades" e que ele apenas fez a intermediação do dinheiro.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309251/visualizar/
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