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Partidos israelenses ajudam os aposentados a votar
Os aposentados e os deficientes físicos israelenses que não forem hoje às urnas não o farão porque não querem, já que os diferentes partidos que concorrem às eleições, em particular os grandes, contam com um serviço especial de transporte, que aproxima os eleitores dos colégios eleitorais.
Na residência de idosos Neveh Gal, situada no bairro Talpiot de Jerusalém, havia um ambiente especial hoje, já que cerca de 30 aposentados se agrupavam ansiosos às portas deste centro geriátrico à espera do serviço de táxi encarregado pelo partido Kadima de levá-los para votar.
O diretor da casa de repouso, Maher Mahajneh, pertencente à comunidade árabe-israelense, ligou pouco antes para o partido para que enviasse transporte aos aposentados, e frente às dúvidas iniciais disse: "Seria uma pena se dezenas de pessoas ficassem sem votar". Em seguido, o Kadima decidiu enviar os táxis por sua conta.
Shem Tov Guenún, de 75 anos, votou hoje com sua namorada, Aliza Aiush, da mesma idade e que também vive na casa de repouso.
Embora ambos sejam originários da cidade marroquina de Casablanca, têm convicções políticas totalmente diferentes.
"Eu votarei no Likud porque sempre votei neste partido, desde a época de Menachem Begin (ex-primeiro-ministro de Israel)", afirmou Shem Tov.
Por sua parte, Aliza, que tradicionalmente vota no partido sefardita Shas, deveria votar no partido Gil (Idade), uma formação que goza de grande simpatia não apenas entre o eleitorado da terceira idade, mas também entre os jovens.
O Gil, uma legenda liderada pelo veterano do Mossad Rafi Eitan, visa a defender os direitos dos israelenses aposentados e pela primeira vez em anos tem chances de conseguir uma cadeira no Parlamento, segundo as pesquisas.
"Vi a proposta dos aposentados na TV e desta vez votarei neles porque não temos nenhum tipo de esperança neste país, os políticos falam e prometem, mas depois sempre nos deixam de lado", lamenta-se a aposentada, que confessa não ter votado nunca.
No entanto, os planos de Aliza foram atrapalhados pela má sorte e, ao entrar no colégio eleitoral e pegar a cédula de votação, deu-se conta de que não sabe como votar no partido que quer.
A idosa não sabe ler. Além disso, as cédulas dos 31 partidos que concorrem ao pleito nem sequer contêm de forma clara o nome das formações. Em Israel, historicamente, vota-se por siglas ou letras que representam o partido e que o eleitor deve conhecer de antemão.
Então, Aliza optou por não votar, já que após receber o envelope onde deve introduzir seu voto, nenhum membro da mesa eleitoral pode ajudar o eleitor, segundo a legislação.
Tais auxílios aos aposentados fazem parte de uma política de facilitar o voto para as pessoas que enfrentam algum tipo de dificuldade. Assim, há urnas colocadas em 188 hospitais, em 51 prisões (os condenados não perdem o direito ao voto) e em 200 quartéis.
As companhias aéreas oferecem bilhetes a preço reduzido para os emigrantes que querem votar em Israel, já que o país não permite o voto por correio, nem em embaixadas, exceto para pessoal diplomático e em missão oficial.
Ao longo do dia, a votação ocorreu tranqüilamente, disseram à EFE os membros de diferentes colégios eleitorais de Jerusalém, embora a participação no começo da tarde superasse apenas os 40%, um das porcentagens mais baixas na história política do país.
Shem Tov Guenún, de 75 anos, votou hoje com sua namorada, Aliza Aiush, da mesma idade e que também vive na casa de repouso.
Embora ambos sejam originários da cidade marroquina de Casablanca, têm convicções políticas totalmente diferentes.
"Eu votarei no Likud porque sempre votei neste partido, desde a época de Menachem Begin (ex-primeiro-ministro de Israel)", afirmou Shem Tov.
Por sua parte, Aliza, que tradicionalmente vota no partido sefardita Shas, deveria votar no partido Gil (Idade), uma formação que goza de grande simpatia não apenas entre o eleitorado da terceira idade, mas também entre os jovens.
O Gil, uma legenda liderada pelo veterano do Mossad Rafi Eitan, visa a defender os direitos dos israelenses aposentados e pela primeira vez em anos tem chances de conseguir uma cadeira no Parlamento, segundo as pesquisas.
"Vi a proposta dos aposentados na TV e desta vez votarei neles porque não temos nenhum tipo de esperança neste país, os políticos falam e prometem, mas depois sempre nos deixam de lado", lamenta-se a aposentada, que confessa não ter votado nunca.
No entanto, os planos de Aliza foram atrapalhados pela má sorte e, ao entrar no colégio eleitoral e pegar a cédula de votação, deu-se conta de que não sabe como votar no partido que quer.
A idosa não sabe ler. Além disso, as cédulas dos 31 partidos que concorrem ao pleito nem sequer contêm de forma clara o nome das formações. Em Israel, historicamente, vota-se por siglas ou letras que representam o partido e que o eleitor deve conhecer de antemão.
Então, Aliza optou por não votar, já que após receber o envelope onde deve introduzir seu voto, nenhum membro da mesa eleitoral pode ajudar o eleitor, segundo a legislação.
Tais auxílios aos aposentados fazem parte de uma política de facilitar o voto para as pessoas que enfrentam algum tipo de dificuldade. Assim, há urnas colocadas em 188 hospitais, em 51 prisões (os condenados não perdem o direito ao voto) e em 200 quartéis.
As companhias aéreas oferecem bilhetes a preço reduzido para os emigrantes que querem votar em Israel, já que o país não permite o voto por correio, nem em embaixadas, exceto para pessoal diplomático e em missão oficial.
Ao longo do dia, a votação ocorreu tranqüilamente, disseram à EFE os membros de diferentes colégios eleitorais de Jerusalém, embora a participação no começo da tarde superasse apenas os 40%, um das porcentagens mais baixas na história política do país.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309284/visualizar/
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