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Seqüestradora passou dois anos disfarçada de homem
Uma mãe americana indiciada por seqüestrar seus dois filhos foi também acusada de ter permanecido escondida da polícia irreconhecível, vestida como homem. As autoridades dizem que ela tinha o cabelo cortado, um bigode ralo e conseguiu fazer as crianças a chamarem de "papai".
Shellie White, 30 anos, diz que tudo foi um mal entendido. Ela afirmou, em entrevista na cadeia, que nunca tentou esconder sua identidade ou mudar sua aparência.
White foi presa na sexta-feira em Roanoke Rapids, Estado da Carolina do Norte, nos EUA, mais de dois anos depois de supostamente capturar as crianças no Arizona. Os investigadores disseram que ela e uma outra mulher, Holly Sirois, estavam vivendo juntas, atuando como um casal de pais para as crianças.
Em uma declaração, o departamento responsável pelo caso afirmou que White "mudou radicalmente sua aparência para a de um homem". "Ela chegou até a dizer para as crianças, 3 e 5 anos na época, que era o pai delas. Quando ela foi presa, as crianças, que agora têm 6 e 8 anos, perguntaram por que estavam prendendo o pai delas".
A acusada, de 1,75 metro e 127 quilos, tem corte de cabelo curto (com máquina) e usa bigode. Ela diz que o pelo facial é conseqüência de uma desordem hormonal. White também admite que pensou em fazer uma operação de mudança de sexo, mas desistiu por causa do preço do procedimento, e nega que tenha considerado esta hipótese para livrar-se da polícia.
Shellie diz que nunca fez esforço algum para persuadir seus filhos de que era o pai deles, mas admite que pediu ao filho de 6 anos que dissesse às crianças da escola que ela era seu pai. Erica, a menina de 8 anos, disse que as crianças tinham que se referir à seqüestradora como se fosse um homem, "porque ele nos disse para o chamarmos de pai, e a maioria dos pais são homens".
Holly Sirois diz que, quando as crianças a viram pela primeira vez, chamaram White de "mamãe", mas progressivamente começaram a chamá-la de "papai". "Eu não sei por que elas (as crianças) fizeram isso, mas fizeram", diz Sirois. Quando Shellie e Holly andavam em público, as pessoas pensavam tratar-se de um casal.
As autoridades traçaram o caminho percorrido pelo casal de irmãos raptados investigando a passagem deles por várias escolas. Mas a busca nunca chegava ao fim porque "White não mantinha (os dois) em qualquer escola por mais de seis semanas", disse o investigador-chefe Johnny Holmes.
White concordou em voltar ao Arizona e enfrentar a acusação de interferência na custódia dos filhos, mas nega que tenha roubado as crianças, e diz que tinha o direito de levá-las na época. Seu ex-marido, Ernest Karnes, disse que ele e a ex-mulher tinham custódia conjunta das crianças na época do seqüestro.
Karnes e sua mulher atual viajaram de sua casa em Globe, Arizona, para a Carolina do Norte no domingo para requerer a guarda das crianças, recuperando-as em Roanoke Rapids. Na quarta-feira, planejam voltar com as crianças ao Arizona.
Ele conta o momento em que a polícia entrou em contato para avisar a descoberta do paradeiro dos filhos: "Eu estava jantando e deixei meu prato cair. Eles disseram: nós a pegamos. Tenho certeza de que, neste momento, eu comecei a chorar".
Shellie White, 30 anos, diz que tudo foi um mal entendido. Ela afirmou, em entrevista na cadeia, que nunca tentou esconder sua identidade ou mudar sua aparência.
White foi presa na sexta-feira em Roanoke Rapids, Estado da Carolina do Norte, nos EUA, mais de dois anos depois de supostamente capturar as crianças no Arizona. Os investigadores disseram que ela e uma outra mulher, Holly Sirois, estavam vivendo juntas, atuando como um casal de pais para as crianças.
Em uma declaração, o departamento responsável pelo caso afirmou que White "mudou radicalmente sua aparência para a de um homem". "Ela chegou até a dizer para as crianças, 3 e 5 anos na época, que era o pai delas. Quando ela foi presa, as crianças, que agora têm 6 e 8 anos, perguntaram por que estavam prendendo o pai delas".
A acusada, de 1,75 metro e 127 quilos, tem corte de cabelo curto (com máquina) e usa bigode. Ela diz que o pelo facial é conseqüência de uma desordem hormonal. White também admite que pensou em fazer uma operação de mudança de sexo, mas desistiu por causa do preço do procedimento, e nega que tenha considerado esta hipótese para livrar-se da polícia.
Shellie diz que nunca fez esforço algum para persuadir seus filhos de que era o pai deles, mas admite que pediu ao filho de 6 anos que dissesse às crianças da escola que ela era seu pai. Erica, a menina de 8 anos, disse que as crianças tinham que se referir à seqüestradora como se fosse um homem, "porque ele nos disse para o chamarmos de pai, e a maioria dos pais são homens".
Holly Sirois diz que, quando as crianças a viram pela primeira vez, chamaram White de "mamãe", mas progressivamente começaram a chamá-la de "papai". "Eu não sei por que elas (as crianças) fizeram isso, mas fizeram", diz Sirois. Quando Shellie e Holly andavam em público, as pessoas pensavam tratar-se de um casal.
As autoridades traçaram o caminho percorrido pelo casal de irmãos raptados investigando a passagem deles por várias escolas. Mas a busca nunca chegava ao fim porque "White não mantinha (os dois) em qualquer escola por mais de seis semanas", disse o investigador-chefe Johnny Holmes.
White concordou em voltar ao Arizona e enfrentar a acusação de interferência na custódia dos filhos, mas nega que tenha roubado as crianças, e diz que tinha o direito de levá-las na época. Seu ex-marido, Ernest Karnes, disse que ele e a ex-mulher tinham custódia conjunta das crianças na época do seqüestro.
Karnes e sua mulher atual viajaram de sua casa em Globe, Arizona, para a Carolina do Norte no domingo para requerer a guarda das crianças, recuperando-as em Roanoke Rapids. Na quarta-feira, planejam voltar com as crianças ao Arizona.
Ele conta o momento em que a polícia entrou em contato para avisar a descoberta do paradeiro dos filhos: "Eu estava jantando e deixei meu prato cair. Eles disseram: nós a pegamos. Tenho certeza de que, neste momento, eu comecei a chorar".
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309374/visualizar/
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