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Economia
Terça - 28 de Março de 2006 às 08:43

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Até o fim do ano cerca de 1 mil camelôs deverão se associar à Coocomp e o valor das aquisições deve saltar para cerca de R$ 6,6 milhões, conforme o presidente da entidade, Misael Oliveira Galvão. A previsão é que em abril o número de cooperados passe de 50 para 200 empresários. Até o fim de 2007 cerca de 2 mil comerciantes informais de Mato Grosso devem fazer parte da cooperativa, o que significará o atendimento da totalidade dos camelôs do Estado. Um levantamento preliminar apontou que somente em Cuiabá e Várzea Grande existem cerca de 1 mil comerciantes no ramo de atividade.

A resolução do Condeprodemat define um teto de R$ 1 milhão para as 3 primeiras aquisições feitas pela Coocomp. O gestor de Comércio Exterior da Sicme, Antônio Maurilio Galesso, explica que o limite foi estabelecido para que o governo tenha controle sobre a renúncia fiscal. Galvão frisa que a partir da terceira compra a cota sobe para R$ 6,6 mil por comerciante. Um acordo firmado com a MT Fomento garante o financiamento de R$ 900 mil para a segunda compra e R$ 1 milhão para a terceira aquisição.

A previsão é que até o fim do ano o volume de crédito ofertado aos camelôs chegue de R$ 1,6 milhão a R$ 2 milhões. Tudo indica que a primeira compra será feita nos Estados Unidos, mas Galvão destaca que a escolha do país de origem da mercadoria será feita com base na qualidade dos produtos e no melhor preço. Países como China, Coréia e Panamá estão na lista dos futuros fornecedores. O pagamento será feito a partir do local de destino das mercadorias, como em qualquer outra operação de importação.

O presidente do Porto Seco, Francisco Antônio de Almeida, ressalta que os camelôs vão contar com outra vantagem: a possibilidade de usufruir do transporte aéreo. Ele frisa que o terminal de cargas do aeroporto Marechal Rondon foi alfandegado e que o Porto Seco está em fase de negociação com as transportadoras para oficializar a nova modalidade de transporte. Apesar de mais caro, o transporte aéreo é atraente em função da rapidez. De navio os produtos demoram em média 60 dias para vir da China, por exemplo. De avião o tempo gasto no mesmo trajeto reduz para 1 semana. Em contrapartida o transporte marítimo custa cerca de R$ 2 e o aéreo R$ 6 o quilo.(AM)





Fonte: A Gazeta

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